Compostagem de lodo de uma estação de tratamento de efluentes sanitários
Resumo
Com o desenvolvimento das tecnologias ambientais os tratamentos de esgotos e efluentes têm se tornados cada vez mais eficientes na remoção de poluentes. Com isso, cargas maiores de xenobióticos são removidas das águas residuais, ou seja, uma maior quantidade de lodo é removida dos efluentes. Esses biolodos possuem características distintas, variando de região e do tipo de tratamento de esgoto mas possuem potencial de serem reaproveitados como fertilizantes orgânicos. No entanto, para que seja utilizado com esta finalidade, o lodo do tratamento de esgotos necessita passar por um processo de eliminação de patógenos e estabilização dos demais parâmetros físico-qúimicos, e a compostagem é uma técnica que viabiliza esse tratamento. O objetivo desse trabalho foi avaliar o processo de compostagem de um lodo de estação de tratamento de efluente sanitário, visando obter um composto que atenda a legislação vigente para a utilização em solo agrícola. Foram testados quatro tratamentos: T1- Lodo aeróbio + maravalha; T2- Lodo aeróbio + maravalha + monzogranito; T3- Lodo aeróbio + maravalha + bagaço de cana; T4- Lodo aeróbio + maravalha + bagaço de cana+ monzogranito. A compostagem durou 90 dias e foram analisados os principais parâmetros físico-químicos descritos na legislação brasileira. O estudo mostrou que o bagaço de cana-de-açúcar e o monzogranito melhoraram a compostagem, e que todos os tratamentos tiveram remoção significativa de patógenos estabelecida na Resolução CONAMA n° 375/2006. Porém, o processo não atendeu a Resolução CONAMA n° 481/2017 no quesito temperaturas.
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