Recuperação anestésica completa entre mielografia e cirurgia nas complicações transoperatórias de cães submetidos à hemilaminectomia toracolombar.
Resumo
Para detecção de compressão na medula espinhal de cães com doença do disco intervertebral (DDIV) faz-se necessária a utilização de exames de imagem como a mielografia, sendo necessária a anestesia geral para a realização do procedimento. Porém, pouco se sabe sobre a influência do tempo de anestesia durante a realização desse exame sobre as complicações transoperatórias nas cirurgias descompresivas da medula espinhal. Não há estudos, no entanto, avaliando se o tempo prolongado da anestesia durante a mielografia pode influenciar nas complicações transoperatórias. Diante disso, o objetivo deste estudo foi verificar se o tempo da anestesia durante a mielografia com ou sem recuperação anestésica completa pode influenciar nas complicações anestésicas transoperatórias de cães submetidos à hemilaminectomia toracolombar. Foram incluídos 12 cães e distribuídos aleatoriamente em dois grupos de igual número denominado de T1, quando foram submetidos à hemilaminectomia imediatamente após mielografia, sem recuperação completa da anestesia e T2, quando o procedimento cirúrgico ocorreu após total recuperação anestésica do paciente com intervalo de 12 a 24 horas. Os parâmetros: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), saturação de oxigênio da hemoglobina (SpO2), pressão arterial média (PAM), temperatura esofágica e fração expirada de dióxido de carbono (EtCO2) foram registrados a cada cinco minutos para comparação entre os dois grupos. As principais complicações anestésicas nos cães do grupo T1 foram a hipotermia e a hipercapnia e, no grupo T2, a bradicardia. A recuperação anestésica completa entre a mielografia e hemilaminectomia dos cães com DDIV foi benéfica, resultando em menores complicações transoperatórias.
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