Mostrar registro simples

dc.creatorKropeniscki, Fernanda Battagli
dc.date.accessioned2020-03-02T11:37:54Z
dc.date.available2020-03-02T11:37:54Z
dc.date.issued2019-10-18
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/19681
dc.description.abstractThis paper starts from my experience as a Physical Education teacher, working since 2014 with the final years of elementary school in a state school in Santa Maria - RS, Brazil, where I have noticed that spontaneity, creativity and imagination are already faded traits in the practices of most children, who are already entering the path of adolescence. This is a theoretical research that has as its background my teaching experience, which involves class diaries, works and reflections built with the classes, as well as my experiences with the universe of dances. I start the journey reflecting on the voids that run through school and haunt school physical education. Involvement in play, sensitivity to let movement and imagination flow, permission to be who we really are, are slowly being replaced by haste, the pursuit of functionality, models that make our lives easier, technologies that anesthetize us and consume our time to create, play and se-movimentar. Where did that spontaneity that moved the playing of children hide? Do we really stop playing when we leave childhood? Wouldn't dance be a way of play when childhood moves away? These and other questions prompted the development of the research, which presents as its central question: how can dance be considered a path of possible (re) encounters with play? Based on this question, the research aimed to investigate possible intertwining of dance and play and se-movimentar. Given the context presented, I sought to understand the (mis) configurations of times and spaces of play amidst the contexts and transformations that permeate adolescence, as well as the presence of dance among adolescents. Next, I turned my attention to the brincantes and their brincares dançantes in the manifestations of popular culture, in order to understand the dance in its approximations with the play and se-movimentar, as a possible space and time of adolescent give themselves. Finally, I tried to make reflections on physical education and dance at school. I consider that this research trajectory does not lead us to a final result, does not bring recipes of dance classes at school, nor even can define the best strategy for dance to be a possible way for (re) encounters with play. But it leads us like a circle of circular dances, step by step, inviting us to reflect on the themes in question. The mandala drawn at the end of the dance opens other portals, invites us to further reflection. But it also shows that dance and play intertwine from their deepest roots, are verbs that move sensitivities, and these intertwining can be perceived as a circle, without a beginning and without an end, where dance proves to be a possible way for (re)encounters with play, while play is a creative impulse for dance to happen. Thus, it is urgent the presence of dances at schools, especially popular dances. It is urgent a more playful (physical) education.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectBrincar e se-movimentarpor
dc.subjectDançapor
dc.subjectBrincantespor
dc.subjectEducação física escolarpor
dc.subjectPlay and se-movimentareng
dc.subjectDanceeng
dc.subjectBrincanteseng
dc.subjectSchool physical educationeng
dc.titleBrincando e dançando e sentindo a canção: entrelaçamentos entre dançar, brincar e se-movimentarpor
dc.title.alternativePlaying and dancing and feeling the song: intertwining of dancing, playing and se-movimentareng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO presente trabalho parte de minha experiência como professora de Educação Física, atuando desde 2014 com os anos finais do ensino fundamental em uma escola estadual de Santa Maria – RS, onde tenho percebido que a espontaneidade, a criatividade e a imaginação são traços já desbotados nas práticas de grande parte das crianças, que já adentram caminhos da adolescência. Trata-se de uma pesquisa teórica que tem como pano de fundo minha experiência docente, a qual envolve diários de aulas, trabalhos e reflexões construídas com as turmas, bem como minhas experiências com o universo das danças. Inicio a caminhada refletindo acerca dos vazios que percorrem a escola e assombram a educação física escolar. O envolvimento em brincadeiras, a sensibilidade para deixar fluir o movimento e a imaginação, a permissão para ser quem realmente somos, vão sendo, aos poucos, substituídas pela pressa, pela busca da funcionalidade, por modelos que ‘facilitam’ nossa vida, por tecnologias que nos anestesiam e consomem nosso tempo de criar, brincar e se-movimentar. Onde se escondeu aquela espontaneidade que movimentava o brincar das crianças? Será mesmo que ao deixar a infância também deixamos de brincar? Não seria a dança uma maneira de brincar, quando a infância se distancia? Esses e outros questionamentos impulsionaram o desenrolar da pesquisa, que apresenta como pergunta central: como a dança pode ser considerada um caminho de possíveis (re)encontros com o brincar? Partindo dessa questão, a pesquisa teve como objetivo investigar possíveis entrelaçamentos entre a dança e o brincar e se-movimentar. Diante do contexto apresentado, busquei compreender as (des)configurações de tempos e espaços do brincar em meio aos contextos e transformações que perpassam a adolescência, bem como a presença da dança entre adolescentes. Em seguida, voltei a atenção para os brincantes e seus brincares dançantes nas manifestações de cultura popular, a fim de compreender a dança em suas aproximações com o brincar e se-movimentar, como possível espaço e tempo de entregas na adolescência. Por fim, busquei tecer reflexões sobre a educação física e a dança na escola. Considero que essa trajetória da pesquisa não nos leva a um resultado final, não traz receitas de aulas de dança na escola, nem mesmo consegue definir a melhor estratégia para que a dança seja um caminho possível para os reencontros com o brincar. Mas ela nos conduz como uma roda de danças circulares, passo a passo, convidando a refletir sobre os temas em questão. A mandala desenhada ao final da dança abre outros portais, nos convida a outras reflexões. Mas também mostra que dançar e brincar se entrelaçam desde suas raízes mais profundas, são verbos que movimentam sensibilidades, e esses entrelaçamentos podem ser percebidos como um círculo, sem um começo e sem um fim, onde a dança se faz um caminho possível para (re)encontros com o brincar, ao mesmo tempo em que o brincar se faz impulso criativo para que a dança aconteça. Desse modo, é urgente a presença das danças nas escolas, em especial as danças populares. É urgente uma educação (física) mais brincante.por
dc.contributor.advisor1Kunz, Elenor
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0451631464832830por
dc.contributor.referee1Jaeger, Angelita Alice
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0333589846842920por
dc.contributor.referee2Santos, Eleonora Campos da Motta
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1781461287024939por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4793925010120467por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentEducação Físicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação Físicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICApor
dc.publisher.unidadeCentro de Educação Física e Desportospor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International