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dc.creatorBrum, Evelyne da Silva
dc.date.accessioned2021-03-10T10:35:35Z
dc.date.available2021-03-10T10:35:35Z
dc.date.issued2018-03-09
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/20392
dc.description.abstractPain is one condition that limits productivity and reduces the life quality of affected patients. Although exist an arsenal of effective analgesics, there is a great concern related to their safety and adverse effects making their clinical use problematic and motivating many people to choose treatments based on alternative medicine. Tabernaemontana catharinensis is a tree popularly known as cobrina. The diversity of biological actions found in the leaves of T. catharinensis ethyl acetate fraction (Eta) were attributed to the presence of majority compounds, among them the polyphenol gallic acid, known by its antagonist action of transient receptor potential ankyrin 1 (TRPA1). Until the moment, there are preclinical studies supporting the peripheral antinociceptive activity of this fraction. However, it is necessary to elucidate its action mechanism, and a likely Eta target could be the TRPA1 ion channel. The TRPA1 is essential for the detection and transmission of painful stimuli. This channel is activated by naturally occurring irritants and by endogenous oxidizing substances. Moreover, its activation is related to the development and maintenance of several painful conditions. In this context, we verified the involvement of the TRPA1 on Eta’s antinociceptive and anti-inflammatory effect in male Swiss mice (30-35 g). In order to elucidate the Eta’s action mechanism were performed calcium (Ca2+) influx and [3H]-resiniferatoxin specific binding assays. The effects of Eta’s oral treatment (0.01-100 mg/kg) or vehicle (10 ml/kg) were also evaluated by nociceptive (spontaneous nociception, mechanical and cold allodynia) and inflammatory parameters (edema measurement) following intraplantar administration of TRPA1 agonists hydrogen peroxide (H2O2), cinnamaldehyde or allyl isothiocyanate in mice. In addition, the effects of Eta were evaluated on complete Freund's adjuvant (CFA)-induced chronic inflammatory pain model, on postoperative pain model and on acute and chronic peripheral neuropathy induced by paclitaxel. Mice subjected to the CFA-induced chronic inflammatory pain model were used to analyze the fraction’s effect on oxidative parameters, such as tissue oxidation capacity and H2O2 levels. Eta inhibited the TRPA1 agonist-induced Ca2+ influx [Imax = 72.4±1.5%; IC50 = 0.023(0.004–0.135)μg/ml], but not vanilloid 1 (TRPV1) agonist-induced, such as Eta did not displace the [3H]-resiniferatoxin binding. Eta (0.1-100 mg/kg) inhibited the spontaneous nociception (ID50 = 0.043(0.002-0.723)mg/kg), mechanical (ID50 = 7.417(1.426-38.570)mg/kg) and cold allodynia, as well as edema development caused by TRPA1 agonists injections. Moreover, Eta (100 mg/kg) prevented and reversed the CFA-induced chronic inflammatory pain (Imax = 55.8±13.7%, Imax = 80.4±5.1%, respectively) and postoperative pain (Imax = 88.0±11.6%, Imax = 51.3±14.9%, respectively), been also effective in reversing the acute (Imax = 94.4±12.4%) and chronic (Imax = 86.8±8.6%) peripheral neuropathy induced by paclitaxel. These effects seem to occur by TRPA1 channels pathway, and independently of TRPV1 or oxidative mechanisms. Our results demonstrate that Eta-induced antinociception and anti-inflammatory effect occur by TRPA1 inhibition, enabling the use of this preparation as a potential therapeutic agent to treat pathological pains.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectCobrinapor
dc.subjectAntinocicepçãopor
dc.subjectDor inflamatória crônicapor
dc.subjectDor pós-operatóriapor
dc.subjectPaclitaxelpor
dc.subjectInfluxo de cálciopor
dc.subjectAntinociceptioneng
dc.subjectChronic inflammatory paineng
dc.subjectPostoperative paineng
dc.subjectPaclitaxeleng
dc.subjectCalcium influxeng
dc.titleEnvolvimento do receptor de potencial transitório anquirina 1 na analgesia induzida pela fração acetato de etila de Tabernaemontana catharinensis em camundongospor
dc.title.alternativeTransient receptor potential ankyrin 1 involviment in analgesia induced by Tabernaemontana catharinensis ethyl acetate fraction in miceeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA dor é uma condição que limita a produtividade e diminui a qualidade de vida dos pacientes por ela acometidos. Embora exista um arsenal de analgésicos efetivos, há uma grande preocupação relacionada com sua segurança e efeitos adversos, tornando seu uso clínico problemático e fazendo com que muitas pessoas optem por tratamentos baseados na medicina alternativa. Tabernaemontana catharinensis é uma árvore popularmente conhecida como cobrina. A diversidade de ações biológicas encontradas na fração acetato de etila das folhas de T. catharinensis (Eta) foram atribuídas a presença de compostos majoritários, entre eles o polifenol ácido gálico, conhecido por sua ação antagonista do receptor de potencial transitório anquirina 1 (TRPA1, do inglês transient receptor potential ankyrin 1). Até o momento, existem estudos pré-clínicos suportando a atividade antinociceptiva periférica desta fração. Entretanto, necessita-se elucidar seu mecanismo de ação, e um provável alvo da fração Eta poderia ser o canal iônico TRPA1. O TRPA1 é essencial para a detecção e transmissão de estímulos dolorosos. Este canal é ativado por substâncias irritantes de origem natural e por substâncias oxidantes endógenas. Além disso, sua ativação está relacionada ao desenvolvimento e manutenção de diversas condições dolorosas. Neste contexto, nós verificamos o envolvimento do TRPA1 no efeito antinociceptivo e anti-inflamatório da fração Eta em camundongos Swiss machos (30-35 g). A fim de elucidar o mecanismo de ação da Eta foram realizados ensaios de influxo de cálcio (Ca2+) e de união específica (deslocamento do radioligante [3H]-resiniferatoxina). Os efeitos do tratamento oral de Eta (0.01-100 mg/kg) ou veículo (10 ml/kg) foram avaliados por meio de parâmetros nociceptivos (nocicepção espontânea, alodínia mecânica e ao frio) e inflamatórios (medida de edema) seguido da administração intraplantar dos agonistas TRPA1 peróxido de hidrogênio (H2O2), cinamaldeído ou isotiocianato de alila em camundongos. Além disso, os efeitos de Eta foram avaliados sobre um modelo de dor inflamatória crônica induzido pelo adjuvante completo de Freund (CFA, do inglês complete Freund's adjuvant), sobre um modelo de dor pós-operatória e sobre a neuropatia periférica aguda e crônica induzida por paclitaxel. Parâmetros oxidativos como a capacidade de oxidação tecidual e níveis de H2O2 foram avaliados em amostras teciduais de camundongos submetidos ao modelo de dor inflamatória crônica induzido por CFA. Eta inibiu o influxo de Ca2+ induzido por um agonista TRPA1 [Imáx = 72,4±1,5%; CI50 = 0,023(0,004–0,135)μg/ml], mas não por um agonista vaniloide 1 (TRPV1), assim como não deslocou o radioligante [3H]-resiniferatoxina. Eta (0.1-100 mg/kg) inibiu a nocicepção espontânea (DI50 = 0,043(0,002-0,723)mg/kg), alodínia mecânica (DI50 = 7,417(1,426-38,570)mg/kg) e ao frio, assim como o desenvolvimento de edema causado pela injeção de diferentes agonistas TRPA1. Além disso, Eta (100 mg/kg) preveniu e reverteu a dor inflamatória crônica induzida por CFA (Imáx = 55,8±13,7%, Imáx = 80,4±5,1%, respectivamente) e a dor pós-operatória (Imáx = 88,0±11,6%, Imáx = 51,3±14,9%, respectivamente), sendo também efetiva em reverter a neuropatia periférica aguda (Imáx = 94,4±12,4%) e crônica (Imáx = 86,8±8,6%) induzida pelo paclitaxel. Estes efeitos parecem ocorrer via canal TRPA1, e independentemente do TRPV1 ou de mecanismos oxidativos. Nossos resultados demonstram que Eta exerce sua atividade antinociceptiva e anti-inflamatória por meio da inibição do canal TRPA1, possibilitando o uso desta preparação como um agente terapêutico potencial para tratar dores patológicas.por
dc.contributor.advisor1Oliveira, Sara Marchesan de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6574555059806902por
dc.contributor.referee1Bochi, Guilherme Vargas
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4191221572795869por
dc.contributor.referee2Torres, Iraci Lucena da Silva
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/3765572633415830por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7964782400647822por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentBioquímicapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Bioquímica Toxicológicapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOQUIMICApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Naturais e Exataspor


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