Qualidade de vida na perspectiva de crianças dependentes de tecnologia em saúde
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2018-02-19Metadatos
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Objetivo: geral – analisar a qualidade de vida de crianças dependentes de tecnologia em
saúde; específicos – caracterizar as crianças dependentes de tecnologia em saúde;
mensurar a qualidade de vida dessas crianças; e, conhecer a qualidade de vida na
perspectiva de crianças dependentes de tecnologia em saúde. Método: estudo misto,
realizado em uma unidade de internação pediátrica e ambulatório pediátrico de um
hospital da capital do Rio Grande do Sul e em uma Associação de Pais e Amigos dos
Excepcionais e ambulatório pediátrico de um hospital de ensino do interior do estado.
Os participantes do estudo foram selecionados a partir dos critérios de inclusão –
crianças dependentes de tecnologia em saúde e idade entre cinco e doze anos; e dos
critérios de exclusão – crianças incapazes de verbalizar/expressar-se. A coleta aconteceu
no período de março a setembro de 2016, por meio de três instrumentos: caracterização
do participante, questionário Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 e, entrevista
semiestruturada. Os dados foram analisados segundo os passos da análise de métodos
mistos, sendo que para os dados quantitativos foi realizada estatística descritiva, por
meio do programa SPSS Statistics 18.0, e para os dados qualitativos, análise de
conteúdo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob número CAAE:
62695016.8.0000.5346 e pareceres: 1.867.518 e 2.220.989. Resultados: participaram
30 crianças do estudo, sendo que nove dessas tiveram suas entrevistas analisadas. As
crianças apresentaram vulnerabilidade socioeconômica, as características de parto e
nascimento corroboram com o a de crianças com necessidades especiais de saúde. A
média do questionário Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 revelou que as crianças
apresentavam qualidade de vida com valor mediano, devido a isto foi analisada de
acordo com cada domínio do questionário (físico, emocional, social e escolar).
Conclusões: a qualidade de vida das crianças dependentes de tecnologia em saúde
demonstrou-se mediana, porém conhecer a perspectiva da criança sobre sua condição de
saúde mostrou-se essencial, considerando suas especificidades. Devido a ser um grupo
singular sugere-se uma avaliação que vá além de instrumentos quantitativos, sendo que a enfermagem tem papel educativo importante frente a essas crianças e suas famílias.
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