Criando nós: reflexões sobre sujeito, gênero, feminismo e psicanálise
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Data
2018-07-10Primeiro coorientador
Witter, Nikelen Acosta
Primeiro membro da banca
Balieiro, Fernando de Figueiredo
Segundo membro da banca
Torossian, Sandra Djambolakdjian
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A psicanálise é uma teoria plural e tem como centro de reflexão o sujeito, o inconsciente e a sexualidade. As teorias feministas e de gênero também são múltiplas e direcionam as reflexões para o sujeito marcado pelo gênero. Estas podem ser em defesa de identidades fixas ou em desconstruções identitárias, como é o caso dos estudos queer. A relação entre a psicanálise e os estudos de gênero ainda é algo que precisa ser explorado, dado que no campo da psicanálise são poucos os estudiosos que se dedicam a estes temas. Assim, a partir do uso da metodologia de pesquisa em psicanálise em articulação com uma caminhada perambulante amparada na flânerie esta pesquisa teve como objetivo apresentar como três psicanalistas brasileiras elaboraram suas reflexões teóricas sobre gênero e feminismo em articulação com a psicanálise. A escrita é dividida em três tempos e formatos diferentes. Em um primeiro momento é narrado o processo de construção dessa reflexão, para isso faz-se uma aproximação com o tema e uma introdução aos estudos teóricos que interessam a esta discussão. Nesta parte também são situados os procedimentos metodológicos utilizados. Após isto, a discussão dos resultados da pesquisa é dividida em dois artigos científicos. Um deles focado na discussão entre psicanálise e feminismo a partir do discurso de três psicanalistas brasileiras: Maria Rita Kehl, Miriam Chnaiderman e Patrícia Porchat e, o segundo, tem como foco apresentar o discurso de sujeitos que estão fora da heteronormatividade. Essa discussão é feita a partir da escuta das histórias dos sujeitos que protagonizam o documentário “De Gravata e Unha Vermelha” dirigido por Miriam Chnaiderman. Aponto que o encontro entre psicanálise, gênero, feminismo e estudos queer tem como potência a construção da criticidade necessária para pensar as teorias e como estas se posicionam perante sujeitos que estão fora de uma norma binária de gênero.
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