dc.creator | Piovezan, Júlia Mottecy | |
dc.date.accessioned | 2021-04-20T14:16:14Z | |
dc.date.available | 2021-04-20T14:16:14Z | |
dc.date.issued | 2018-12-20 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/20643 | |
dc.description.abstract | Background: Polycystic ovary syndrome (PCOS) has reproductive and metabolic aspects that
may affect bone health. Controversial results from different studies led to uncertainty whether
PCOS might improve or deteriorate bone health. Objective and rationale: This study aimed to
investigate the impact of PCOS on bone markers, bone mineral density (BMD) and fracture
risk. Search methods: A systematic review and meta-analysis was carried out. PubMed,
EMBASE and Cochrane databases were searched for eligible studies from 1st of January of
1990 to 9th of October of 2018. Eligible studies enrolled women older than 18 years with
PCOS, which should be diagnosed by the Rotterdam Consensus, the Androgen Excess
Society, the National Institutes of Health Consensus or the International Classification of
Diseases. The studies were grouped according to the patients’ mean body mass index (BMI):
<27 kg/m2 or ³ 27 kg/m2. The results were polled as mean difference (MD), standardised
mean difference (SMD) and hazard ratio (HR). Outcomes: Overall, 921 studies were
retrieved, and 31 duplicated studies were removed. After screening the titles and abstracts, 80
studies were eligible for full-text reading. Of those, 23 studies remained for qualitative
synthesis. With the exception of one study, all studies were considered high quality based on
the Newcastle-Ottawa scale (NOS; score ³6). Meta-analysis was performed in 21 studies, with
a total of 31,383 women with PCOS and 102,797 controls. Women with PCOS with BMI<27
kg/m2 had lower BMD of the total femur (MD, -0.04; 95% confidence interval [CI], -0.07 to
0.00; I2=31%; p=0.22) and spine (MD, -0.07; 95% CI, -0.13 to -0.01; I2=70%; p<0.01) when
compared with the control group, whereas women with BMI³27 kg/m2 had no difference
(femur: MD, 0.02; 95% CI, -0.02 to 0.05; I2=20%, p=0.29; spine: MD, 0.02; 95% CI, -0.06 to
0.05; I2=0%; p=0.84). Osteocalcin was remarkably reduced in women with PCOS with
BMI<27 kg/m2 (SMD, -2.68; 95% CI, -4.70 to -0.67; I2=98%; p<0.01), but in women with
BMI³27 kg/m2, there were no differences between PCOS and controls. Few studies (n=3)
addressed the incidence of bone fractures in women with PCOS. The HR for total bone
fractures did not identify differences between women with PCOS and controls. Wider
implications: On the basis of the available evidence, it is possible to assume that PCOS is
associated with unfavourable impact on bone health. Women with PCOS exhibited reduced
BMD in the spine (trabecular bone) and decreased bone formation, as manifested by lower
levels of circulating osteocalcin. However, many of these studies included premenopausal
women, who have not yet achieved peak bone mass. Hence, further prospective studies are
necessary to clarify the existence increased risk of fractures in women with PCOS. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Síndrome do ovário policísitico | por |
dc.subject | Osso e ossos | por |
dc.subject | Fraturas | por |
dc.subject | Hiperandrogenismo | por |
dc.subject | PCOS (Polycystic ovary syndrome) | eng |
dc.subject | Bone and bones | eng |
dc.subject | Fractures | eng |
dc.subject | Hyperandrogenism | eng |
dc.title | Saúde óssea de pacientes com síndrome dos ovários policísticos: revisão sistemática e metanálise | por |
dc.title.alternative | Bone health of polycystic ovary syndrome patients: a systematic review and meta-analysis | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) apresenta aspectos reprodutivos e
metabólicos que podem afetar a saúde óssea. Resultados controversos de diferentes estudos,
deixam incerteza se a SOP pode melhorar ou deteriorar a saúde óssea. Este estudo teve como
objetivo investigar o impacto da SOP nos marcadores ósseos, na densidade mineral óssea
(DMO) e no risco de fraturas.
Métodos: Foi realizada revisão sistemática e meta-análise. As bases de dados PubMed,
EMBASE e Cochrane foram pesquisadas para estudos publicados de janeiro de 1990 até o
presente. Estudos elegíveis incluíram mulheres maiores de 18 anos com SOP. A SOP deve ser
diagnosticada por um dos seguintes: O Consenso de Rotterdam, Sociedade de Excesso de
Androgênio (AES), National Institutes of Health (NIH) ou Classificação Internacional de
Doenças (CID). Os estudos foram agrupados de acordo com a média do índice de massa
corporal (IMC) das pacientes com SOP maior ou igual a 27 kg / m² ou menor que 27 kg / m².
Os resultados foram pesquisados como diferença das médias (MD), diferença padronizada das
médias (SMD) e razão de risco (HR).
Resultados: 921 estudos foram inicialmente selecionados e 31 estudos duplicados removidos.
Após a triagem de títulos e resumos, 80 estudos foram elegíveis para leitura de texto
completo. Destes, 23 estudos permaneceram para a síntese qualitativa. Com uma única
exceção, todos os estudos foram considerados de alta qualidade com base no Newcastle-
Ottawa (pontuação maior ou igual a 6). Meta-análise foi realizada em 21 estudos em um total
de 31.383 indivíduos com SOP e 102.797 controles. Mulheres com SOP e IMC menor que 27
kg / m² apresentaram menor DMO do fêmur total [MD (IC95%), -0,04 (-0,07, 0,00), I2 =
31%, p = 0,22] e coluna [-0,07 (- 0,13, -0,01), I2 70%, p <0,01] quando comparado ao grupo
controle, enquanto mulheres com IMC> 27 kg / m² não apresentaram diferença [MD
(IC95%), fêmur = 0,02 (-0,02, 0,05 ), I2 = 20%, p = 0,29; e coluna = 0,02 (-0,06,0,05), I2 = 0,
p = 0,84]. A osteocalcina foi notavelmente reduzida em mulheres com SOP com IMC <27 kg
/ m²: SMD (IC95%) -2,68 (-4,70; -0,67), I2 = 98%, <0,01. Novamente, em mulheres com
SOP e IMC> 27 kg / m², não houve diferença entre SOP e controle. Poucos estudos (n = 3)
abordaram a incidência de fraturas ósseas em mulheres com SOP. A razão de risco para
fraturas ósseas totais não identificou diferenças entre mulheres com SOP e controles.
Conclusões: Com base nas evidências disponíveis, é possível supor que a SOP está associada
a um impacto desfavorável na saúde óssea. As mulheres com SOP exibiram DMO reduzida na
coluna (osso trabecular) e diminuição da formação óssea manifestada por níveis mais baixos
de níveis circulantes de osteocalcina. Mais estudos são necessários para esclarecer o risco de
fraturas neste grupo. | por |
dc.contributor.advisor1 | Comim, Fabio Vasconcellos | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5119233991388822 | por |
dc.contributor.advisor-co1 | Premaor, Melissa Orlandin | |
dc.contributor.referee1 | Rodrigues, Ticiana da Costa | |
dc.contributor.referee2 | Machry, Rafael Vaz | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/3594475227407713 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Ciências da Saúde | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências da Saúde | por |