Desempenho auditivo e qualidade de vida em crianças e adolescentes usuários de próteses auditivas
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Data
2018-08-27Primeiro coorientador
Biaggio, Eliara Pinto Vieira
Primeiro membro da banca
Teixeira, Adriane Ribeiro
Segundo membro da banca
Souza, Ana Paula Ramos de
Metadata
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Este trabalho teve como objetivo analisar a relação entre o acesso aos sons de fala com
o comportamento auditivo do sujeito, a qualidade de vida e variáveis auditivas e
situacionais. Como objetivo específico caracterizar o perfil audiológico e situacional
dos participantes. Para a pesquisa foram analisados 305 prontuários e avaliados 26
sujeitos com idades entre quatro a 18 anos, diagnosticados com deficiência auditiva
bilateral, usuários de aparelho de amplificação sonora individual – AASI. Como
procedimentos utilizaram-se: uma entrevista inicial; questionário de comportamento
auditivo e de qualidade de vida – QV com os pais/responsável e com as crianças e
adolescentes; pesquisa dos níveis mínimos de resposta para os sons de fala – NMR pelo
teste Seis Sons de Ling (/a/, /i/, /u/, /ʃ/, /s/ e /m/). Correlacionou-se o acesso aos sons de
fala com o comportamento auditivo da criança ou adolescente e qualidade de vida,
assim como, com a qualidade de vida e as variáveis situacionais. No que se refere aos
resultados: houve correlação entre os sons de acesso a fala (com o AASI) e o
comportamento auditivo, quanto melhor acesso o sujeito tem aos sons analisados
melhor seu comportamento auditivo. Nas correlações de qualidade de vida (QV) dos
sujeitos – com os Sons de Ling com AASI na perspectiva dos pais/responsáveis, a
capacidade física apresentou resultados significantes com o uso do AASI na vogal /a/ e
na fricativa /ʃ/. Pode-se observar ainda correlação positiva e significância estatística
entre o acesso ao som das vogais /a/ e /i/, além da nasal /m/ no aspecto emocional nas
respostas das crianças e adolescentes, permitindo inferir que, quanto maior o acesso aos
sons de fala pela criança ou adolescente, melhor é a autopercepção de qualidade de vida.
Concluiu-se que o uso de dispositivo eletrônico auditivo se mostrou estatisticamente
significante para que crianças e adolescentes com deficiência auditiva atinjam de forma
mais facilitada os sons de fala auxiliando no comportamento auditivo e melhora na
qualidade de vida.
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