Morfometria cutânea e branquial de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen)
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Data
2021-02-11Primeiro coorientador
Costa, Sílvio Teixeira da
Primeiro membro da banca
Baldisserotto, Bernardo
Segundo membro da banca
Silva, Lenise Vargas Flôres da
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O interesse em espécies de peixes nativos tem aumentado exponencialmente nos últimos anos. O jundiá (Rhamdia quelen) é uma espécie que tem se destacado e recebido atenção de diversos pesquisadores e piscicultores devido ao fácil cultivo, rusticidade e bons desempenhos produtivos, porém ainda há escassez de informações morfológicas e estruturais para o máximo aproveitamento do potencial da espécie. Portanto, este estudo objetivou avaliar o perfil morfológico da estrutura epitelial e branquial de juvenis de jundiá, e como cada fase do desenvolvimento pode manifestar a expressão de células mucosas, oportunizando reconhecer a área mais representativa para futuras análises. Os peixes utilizados foram adquiridos em uma piscicultura local e aclimatados em caixas com capacidade de 30L em sistema de recirculação com parâmetros de água monitorados de acordo com a faixa ótima para a espécie. Durante o período experimental, dois grupos de peixes foram alimentados com ração comercial (37% proteína) diariamente três vezes ao dia até sua saciedade. Os grupos, composto por peixes juvenis foram avaliados de acordo com seu estágio de desenvolvimento sequencial cutâneo e branquial. O grupo de juvenis I era composto por 9 peixes com peso médio de 7,65g e comprimento de 9,18cm. O grupo de animais juvenis II também composto por 9 peixes, possuía peso médio de 28,09g, e comprimento de 16,69 cm. Ao final do período experimental, todos os animais foram anestesiados e eutanasiados por secção medular. Após, foram colhidas 6 secções de pele do lado esquerdo do peixe, sendo três secções na região dorsal e três na região ventral, além do segundo arco branquial, também do lado esquerdo. As amostras foram fixadas em formaldeído 10% e submetidas a procedimentos histológicos de rotina com coloração PAS + Alcian Blue pH 2,5 e Tricômico de Masson-Goldner. Os resultados indicaram que devido ao hábito bentônico da espécie, a região ventral é o ponto mais representativo para coleta de pele em razão da maior concentração de células mucosas encontradas. Nas brânquias, a distribuição de células mucosas permite a avaliação sanitária a partir da produção excessiva ou escassa de muco que recobre as lamelas. Os jundiás (R. quelen) possuem maior sensibilidade quanto a proteção imunológica proveniente das propriedades viscoelásticas da camada mucosa e da barreira epitelial.
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