Análise territorial da leishmaniose visceral humana na Ilha do Maranhão
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Data
2020-11-03Primeiro coorientador
Aquino Junior, José
Primeiro membro da banca
Farias Filho, Marcelino Silva
Segundo membro da banca
Cancelier, Janete Webler
Metadata
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A leishmaniose visceral conhecida popularmente como calazar, é uma zoonose de
evolução crônica e, se não tratada, pode levar até 90% dos casos a óbito. É
endêmica em 76 países, sendo que dos casos registrados na América Latina, 90%
ocorrem no Brasil. Na Região Nordeste, o estado do Maranhão destaca-se em
relação ao número de casos da doença. Esta pesquisa teve como objetivo
caracterizar e analisar leishmaniose visceral humana no território da Ilha do
Maranhão do período de 2007 a 2017. Trata-se de um estudo de análise descritiva e
explicativa, de séries temporais de dados primários e secundários. Foi utilizada
técnica de geoprocessamento, para espacializar a distribuição da doença de 2007 a
2017. No período da pesquisa, houve oscilação nos números de registros da doença,
mostrando uma ciclicidade no aparecimento dos surtos e epidemias deste agravo,
mas com heterogeneidade. O município de São Luís registrou taxa de incidência, no
período de 2007 a 2017 de 4,69, menor do que a dos outros municípios da Ilha do
Maranhão, pois em Paço do Lumiar foi de 7,80, São José de Ribamar 11,16 e Raposa
14,81, sendo a última a maior taxa no período em estudo. Conclui-se que a
leishmaniose visceral na Ilha do Maranhão perpassa questões de cunho político,
biológico, sanitário, econômico e social. Sendo que os mais afetados não possuem
fácil acesso ao tratamento adequado e são continuamente expostos devido à falta de
condições de saneamento e estrutura básica de moradia.
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