Perfil dos adolescentes com HIV/AIDS atendidos no ambulatório de infectologia pediátrica do Hospital Universitário de Santa Maria - RS
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Data
2018-08-17Autor
Volcan, Bruna Lanza
Primeiro coorientador
Valadão, Maria Clara da Silva
Primeiro membro da banca
Santos, José Wellington Alves dos
Segundo membro da banca
Resener, Tânia Denise
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Jovens, incluindo os adolescentes, estão sendo infectados e afetados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana e pela Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida, a AIDS (Acquired Immunodeficiency Syndrome), em maior número do que os outros grupos de indivíduos. As características sociais, econômicas e culturais dessa população impõem a realização de ações de intervenção preventiva e clínica de qualidade. O objetivo deste estudo descritivo foi o de conhecer o perfil dos adolescentes infectados pelo HIV em acompanhamento no ambulatório de Infectologia Pediátrica do HUSM, assim como avaliar o grau de conhecimento acerca de sua doença, adesão ao tratamento, entre outros, através da aplicação de questionário e consulta ao prontuário de atendimento. Foram analisados 37 adolescentes com HIV/AIDS em acompanhamento ambulatorial regular. A idade média dos entrevistados foi de 15,3 anos, sendo 60% da raça branca, 64,87% do sexo feminino, 59,4% órfãos e mais da metade em condição de vulnerabilidade ou pobreza. O conhecimento adequado em relação à doença foi observado em apenas 43,2% dos participantes. O modo de transmissão da maioria foi a via vertical. A adesão referida ao tratamento foi de 92%, porém a taxa de sucesso terapêutico foi menor (75,7%). Apenas 8% relataram efeitos colaterais atribuídos ao tratamento medicamentoso. A atividade sexual foi prevalente em um quinto dos pacientes, com mais de 40% destes tendo iniciado precocemente, antes dos 15 anos e todos relataram ter usado preservativo. A não aderência foi maior entre meninos mais velhos, na comparação com os aderentes. O conhecimento dos aspectos levantados neste estudo será de grande importância no sentido de contribuir para a promoção de ações que venham a qualificar o atendimento e acompanhamento desse grupo específico de pessoas.
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