Análise do uso de suporte ventilatório em recém-nascidos pré-termo internados em unidade de terapia intensiva neonatal
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Data
2019-08-16Primeiro coorientador
Weinmann, Angela Regina Maciel
Primeiro membro da banca
Stivanin, Jaqueline Basso
Segundo membro da banca
Steidl, Eduardo Matias dos Santos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Os problemas respiratórios são as intercorrências mais comuns no período neonatal, resultantes da imaturidade do sistema respiratório. Com isso, os recém-nascidos pré-termo requerem, com maior frequência, a utilização de suporte ventilatório. A necessidade do uso de suporte ventilatório em recém-nascidos pré-termo no período neonatal pode favorecer, a ocorrência de alterações pulmonares em curto e longo prazo, aumentando o risco para o desenvolvimento de doenças pulmonares crônicas. Portanto, este trabalho teve como objetivo verificar quais os efeitos do uso de suporte ventilatório em recém-nascidos pré-termo internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Irmandade da Santa Casa de Caridade de Alegrete, RS, de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. As informações foram obtidas a apartir de 410 prontuários, sendo construído um banco de dados, onde 188 (45,9%) dos recém-nascidos pré-termo fizeram o uso de suporte de suporte ventilatório. O suporte ventilatório mais utilizado foi a pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP) (77,1%). Dentre os principais problemas associados ao uso de suporte ventilatório foi o desenvolvimento de complicações como Displasia Broncopulmonar e sepse tardia. O uso do suporte ventilatório não invasivo mostrou um menor risco para essas complicações. Já o principal motivo para a troca de suporte ventilatório foi a sepse tardia (14,9%). Este trabalho permitiu concluir, que o principal suporte ventilatório utilizado na unidade foi o CPAP, e que o uso de suporte ventilatório invasivo está associado ao risco para o desenvolvimento de complicações como sepse tardia e Displasia Broncopulmonar. Além disso, o uso de suporte ventilatório menos invasivo, reduz o risco de complicações que podem afetar em longo prazo a saúde dos recém-nascidos pré-termo.
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