Análise econômica da produção de carvão vegetal na região centro-oeste do Rio Grande do Sul
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Data
2021-05-12Primeiro coorientador
Pedrazzi, Cristiane
Primeiro membro da banca
Geremia, Fabiano
Segundo membro da banca
Simioni, Flávio José
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O presente estudo verificou a viabilidade econômica da produção de carvão vegetal para churrasco na região Centro-Oeste do Rio Grande do Sul, a partir do Sistema forno-fornalha, além de propor a expansão da base florestal da região para o fornecimento de madeira para produção de carvão vegetal através de Sistema Silvipastoril de linhas triplas. Os dados utilizados para a análise foram o consumo de carvão vegetal dos setores residencial e comercial, disponibilizado pelo último Balanço Energético do Rio Grande do Sul (BERS), número de domicílios da região no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e número de estabelecimentos comerciais (restaurantes e churrascarias), disponíveis no Ministério do Trabalho e Emprego - MTE e as áreas com pastagens disponibilizadas pelo Censo Agropecuário do IBGE. A partir desses dados foi estimada a demanda de carvão vegetal da região e posterior análise da viabilidade econômica da produção de carvão em sistema forno-fornalha na região de estudo. Os critérios financeiros utilizados foram o Valor Presente Líquido (VPL), a Razão Benefício-Custo (B/C), o Custo Médio de Produção (CMPr) e o Valor Anual Equivalente (VAE). A taxa de atratividade adotada foi de 4% ao ano. O estudo mostra uma demanda da região por carvão vegetal de 4.534.591,85 kg/ano, que não é totalmente suprida por produtores regionais. A produção de carvão vegetal para o cenário proposto de 6 anos indicou um VPL positivo de R$ 348.521,56, razão B/C de R$ 1,22, CMPr de 1,84 e VAE de R$ 65.807,24, indicando a viabilidade do projeto. O estudo também mostra um potencial de expansão da base florestal da região de 567.232 hectares, que podem ser convertidos em Sistema Silvipastoril para a produção de madeira a ser transformada em carvão vegetal. Conclui-se que a região tem potencial para produzir carvão vegetal de maneira sustentável e economicamente viável.
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