Óleo essencial de aloysia triphylla em juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) intoxicados com ocratoxina A
Fecha
2021-04-09Primeiro membro da banca
Zeppenfeld, Carla Cristina
Segundo membro da banca
Garcia, Luciano de Oliveira
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da utilização do óleo essencial de
Aloysia triphylla (OEAT) na concentração de 2 mL/Kg, adicionado á ração de jundiás
(Rhamdia quelen) frente á intoxicação por ocratoxina A em duas concentrações (200
e 400 µg/Kg). Foram utilizados juvenis de jundiás (R. quelen) machos e fêmeas
alimentados com dietas contendo ocratoxina A, sendo realizada a avaliação de danos
hepáticos, renais e dos parâmetros de crescimento. Os peixes foram divididos em seis
tratamentos com três repetições; cada tratamento era individualizado em um sistema
de recirculação fechado composto por 3 caixas, sendo utilizado um total de 18 caixas
contendo 40L de água contendo sete peixes por repetição. Os tratamentos foram os
seguintes: Controle; OEAT 2 mL/Kg, 200µg ocratoxina + OEAT 2 mL/Kg; 400µg
ocratoxina + OEAT 2 mL/Kg e 200µg ocratoxina e 400µg ocratoxina sem a presença
do OEAT. O experimento teve a duração de 32 dias sendo que no último dia do
experimento os animais foram pesados, abatidos e foi realizada a coleta de sangue
total para processamento e obtenção do plasma para a realização das análises
plasmáticas de enzimas e metabólitos indicadores de lesão renal e hepática. Os níveis
de TGO e TGP foram avaliados como indicadores de dano hepático e o tratamento de
400 µg/Kg de ocratoxina A sem o óleo essencial obteve diferença significativa superior
em relação ás duas enzimas, indicando que o uso do óleo essencial de A. triphylla na
concentração de 2 mL/Kg protegeu o grupo tratado com 400 µg/Kg de ocratoxina A
associado ao OEAT de danos hepáticos. O nível de creatinina obteve diferença
significativa superior apenas no grupo tratado com 400µg de OTA+OEAT,
demonstrando um efeito possivelmente sinérgico. O valor de proteínas totais diferiu
estatisticamente de maneira inferior apenas no grupo OEAT 2 mL/Kg. Os parâmetros
de crescimento, lactato e mortalidade não obtiveram diferença significativa. Diante
disso concluímos que a utilização do OEAT na concentração de 2 mL/Kg em jundiás
juvenis é benéfico em relação á proteção hepática ocasionada pela ocratoxina A.
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