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dc.creatorSchwarzbold, Elisandra Aguirre da Cruz
dc.date.accessioned2021-08-27T17:37:11Z
dc.date.available2021-08-27T17:37:11Z
dc.date.issued2020-02-18
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/22091
dc.description.abstractEl objetivo de esta investigación es esbozar un perfil de ethos que emerge de un discurso feminista, en dos manifiestos de divulgación, a partir del uso de mecanismos lingüísticos, en especial pronombres y verbos, que ayudan en la construcción del concepto de ser mujer. Para ello, seguiremos los principios de la Lingüística de la Enunciación ya que esa perspectiva teórica nos permite amplia comprensión acerca de la imagen del sujeto, el ethos, esbozado por medio de mecanismos lingüísticos utilizados en la enunciación y recuperables por medio del análisis de las marcas dejadas en el enunciado, producto de la enunciación. Para el marco teórico nos apoyaremos en Benveniste (1989; 1995), Amossy (2005), Maingueneau (2015), Fiorin (2008), Flores y colaboradores (2013; 2017), Flores (2013), Flores y Teixeira (2012), entre otros. En el marco metodológico analizaremos dos manifiestos de divulgación que tratan acerca de concepciones feministas: Feminismo em comum: para todas, todes e todos, de Márcia Tiburi (Manifiesto FC) y, Vamos juntas? O guia da sororidade para todas, de Babi Souza (Manifiesto VJ). En la parte cuantitativa, identificaremos, describiremos y categorizaremos los pronombres personales y los verbos conjugados en la primera y la tercera persona del plural y del singular, con prioridad a las secuencias en las cuales tales categorías gramaticales estaban relacionadas con la noción de ser mujer. En la parte cualitativa, según los métodos de la transversalidad enunciativa (FLORES, 2010) y del paradigma indiciario (GINZBURG, 1989), reflexionamos sobre los efectos de sentidos productos de esos mecanismos, lo cuales contribuyeron para esbozar el perfil de ethos que emerge de un discurso feminista de divulgación. Los resultados obtenidos en el análisis cuanti-cualitativo nos muestra que en el Manifiesto FC se encuentran el mayor número de pronombres y verbos en las terceras personas. Sin embargo, como también tiene marcas de la primera persona, percibimos un movimiento lingüístico en la posición del locutor, lo cual nos muestra un ser que abarca la noción de ser mujer de dos formas: como mujer y como representante social. Esa ambigüedad en la enunciación nos muestra un perfil de ethos ambiguo. Respecto al Manifiesto VJ, notamos que los pronombres y los verbos en primera persona tienen más representatividad, los cuales nos revelan un efecto de subjetividad en el locutor. Ese dato nos indica que el locutor trata la noción de ser mujer mucho más por su vivencia y se marca lingüísticamente por medio del pronombre personal yo. De este modo, él se coloca como perteneciente a un grupo de mujeres y se aproxima al interlocutor como un portavoz de ese colectivo. Esos efectos se relacionan con el proceso de apropiación de la lengua por parte de los locutores de los textos y, frente a esto, comprendemos que en el primer manifiesto emerge un perfil de ethos de tendencia ambigua y, en el otro, un perfil de ethos de tendencia a la reivindicación. Por último, este estudio enunciativo, el cual considera la lengua en funcionamiento con marcas que emergen del texto y contribuyen para trazar el ethos, teníamos como objetivo, en primer lugar, hacer una reflexión lingüística en una materialidad discursiva para después discutir sobre el lugar de habla y la posición socialideológica femenina, por medio de una mirada detallada de cómo las mujeres, en un discurso feminista, revindican su derecho de enunciar – considerando que tal derecho transcurre de un proceso que considera las condiciones sociales, históricas y discursivas – evidenciando una articulación entre la Lingüística de la Enunciación y los nuevos espacios, muchas veces re-significados.spa
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectEthospor
dc.subjectEnunciaçãopor
dc.subjectFeminismopor
dc.subjectFeminismo em comum: para todas, todes e todospor
dc.subjectVamos juntas?por
dc.subjectO guia da sororidade para todaspor
dc.subjectEnunciaciónspa
dc.titleEthos e discurso feminista: a articulação de mecanismos linguísticos e a noção de ser mulherpor
dc.title.alternativeEthos y discurso feminista: la articulación de mecanismos lingüísticos y la noción de ser mujerspa
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO objetivo desta pesquisa é esboçar um perfil de ethos que emerge de um discurso feminista, em dois manifestos de divulgação, a partir do emprego de mecanismos linguísticos, em especial pronomes e verbos, que auxiliam a articulação da noção de ser mulher. Para isso, fundamentamo-nos na Linguística da Enunciação, por compreendermos que essa perspectiva permite ampla compreensão acerca da imagem do sujeito, o ethos, esboçado por meio de mecanismos linguísticos empregados na enunciação e recuperáveis a partir da análise das marcas deixadas no enunciado, seu produto. Como embasamento teórico, nos apoiamos em Benveniste (1989; 1995), Amossy (2005), Maingueneau (2015), Fiorin (2008), Flores e colaboradores (2013; 2017), Flores (2013), Flores e Teixeira (2012), entre outros. Metodologicamente, analisamos dois manifestos de divulgação que discorrem sobre concepções feministas: Feminismo em comum: para todas, todes e todos, de Márcia Tiburi (manifesto FC) e, Vamos juntas? O guia da sororidade para todas, de Babi Souza (manifesto VJ). Quantitativamente, a análise dessas materialidades consistiu na identificação, descrição e categorização dos pronomes pessoais do caso reto e dos verbos, na primeira e terceira pessoas do singular e do plural, em que priorizamos, unicamente, as sequências em que tais classificações gramaticais estavam relacionadas com a noção de ser mulher. Qualitativamente, de acordo com os métodos da transversalidade enunciativa (FLORES, 2010) e do paradigma indiciário (GINZBURG, 1989), refletimos sobre os efeitos de sentido decorrentes do uso desses mecanismos, contribuindo para esboçar o perfil de ethos que emerge de um discurso feminista de divulgação. Os resultados alcançados na análise quanti-qualitativa dão conta de explicitar que, no manifesto FC, encontram-se o maior número de pronomes e verbos nas terceiras pessoas. Porém, como possui, também, marcas de primeiras pessoas, evidenciamos um movimento linguístico na postura do locutor, o que nos indica um ser que aborda a questão de ser mulher de duas maneiras: como mulher e como representante social. Tal ambiguidade enunciativa nos indica um perfil de ethos ambíguo. No que tange ao manifesto VJ, notamos que os pronomes e os verbos nas primeiras pessoas têm maior representatividade, revelando-nos efeitos de subjetividade do locutor. Esse dado nos indica que o locutor aborda a noção de ser mulher muito mais pela sua própria vivência, marcando-se linguisticamente por meio do pronome eu. Assim, ele se coloca como pertencente ao grupo de mulheres, aproximando-se do interlocutor como um porta-voz dessa coletividade. Esses efeitos relacionam-se com o processo de apropriação da língua pelos locutores dos textos e, diante disso, compreendemos que no primeiro manifesto emerge um perfil de ethos de tendência ambígua e, no outro, um perfil de ethos de tendência reivindicativa-agregadora. Por fim, com esse estudo enunciativo, que considera a língua em funcionamento, com marcas que emergem da materialidade e contribuem para traçar o ethos discursivo, objetivamos, em um primeiro momento, fazer uma reflexão linguística em uma materialidade discursiva para, em seguida, refletirmos sobre o lugar de fala e o posicionamento social-ideológico da figura feminina, lançando um olhar detalhado sobre como as mulheres, em um discurso feminista, reivindicam o seu direito de enunciar – considerando que tal direito é decorrente de um processo que considera as condições sociais, históricas e discursivas – evidenciando uma articulação entre a Linguística da Enunciação e os novos espaços discursivos, muitas vezes, ressignificados.por
dc.contributor.advisor1Fernandes, Ivani Cristina Brito
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7403132553839744por
dc.contributor.referee1Garcia, Dantielli Assumpção
dc.contributor.referee2Della Méa , Célia Helena de Pelegrini
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4015437942975262por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentLetraspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.publisher.unidadeCentro de Artes e Letraspor


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