Taxa e defeitos de secagem ao ar livre de quatro espécies provenientes de um sistema agroflorestal
Resumo
Este estudo teve como objetivo avaliar a taxa e defeitos de secagem ao ar livre de quatro espécies provenientes de um sistema agroflorestal. Para tanto, foram amostrados indivíduos com 11 anos de idade de Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan, Peltophorum dubium (Spreng.) Taub., Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e Schizolobium parahyba (Vell.) Blake, comumente denominadas de Angico, Canafístula, Eucalipto e Guapuruvu, respectivamente. As toras selecionadas foram encaminhadas até a serraria onde ocorreu o desdobro primário e a mensuração, em todas as tábuas confeccionadas, dos defeitos de encanoamento, arqueamento, encurvamento, rachaduras de topo e presença de nós antes da secagem ao ar livre. Posteriormente, foram selecionadas três tábuas por espécie, destinadas para o acompanhamento da umidade da pilha. A partir da estabilização do teor de umidade os defeitos foram novamente mensurados e a transição, bem como a taxa de secagem constante, foram determinadas por meio de regressões lineares múltipla e simples e de regressões lineares simples, respectivamente. A maior amplitude de transição da taxa de secagem e, da mesma forma, o tempo para estabilização desse índice, ocorreu na Canafístula, seguido de Angico, Guapuruvu e Eucalipto. De maneira geral, apesar do elevado número de tábuas com rachaduras de topo, a Canafístula se destacou entre as espécies do sistema agroflorestal, uma vez que evidenciou baixo índice para os defeitos avaliados, tanto na pré quanto na pós secagem. Em contrapartida, ainda que o Guapuruvu tenha apresentado uma elevada taxa de secagem, o mesmo também exibiu um alto índice de rachaduras de topo, bem como de nós, comprometendo a qualidade do material.
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