Adoção e monoparentalidade: a escolha pela maternidade em mulheres solteiras
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Data
2015-04-30Primeiro membro da banca
Smeha, Luciane Najar
Segundo membro da banca
Rossato, Caroline Rubin
Terceiro membro da banca
Santos, Samara Silva dos
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta dissertação intitulada “Adoção e monoparentalidade: A escolha pela maternidade em
mulheres solteiras” é composta por três capítulos, um artigo teórico e outros dois empíricos. O
estudo I realizou uma revisão de literatura não sistemática em artigos, livros e dissertações,
com objetivo de mapear o contexto social e histórico das mulheres, no que tange à
possibilidade de escolha pela maternidade através da adoção. A reflexão foi pautada na
mudança social e histórica do papel das mulheres e a abertura para decidir novas formas de
exercer a parentalidade. No Estudo II, o objetivo foi conhecer os sentimentos, as motivações e
expectativas de mulheres solteiras, sem filhos, que estão na fila para adotar uma criança ou
adolescente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória e descritiva, realizada com três
mulheres que estão na fila para adotar. Foram realizadas entrevistas, que foram analisadas
qualitativamente. Dentre os principais resultados, encontram-se a dificuldade em engravidar
ou manter a gestação como principal motivo para a busca pela adoção, o desejo de ter um
filho associado à necessidade de cuidar de alguém e ser cuidada, a existência de um
sentimento de prontidão para adoção que dispensaria uma rede de apoio para ajudar no
cuidado e na educação do filho e a falta de informações atualizadas e frequentes sobre o
andamento do processo, perpassando a ideia de que a fila de espera está paralisada. A
necessidade e importância dos grupos de apoio e acompanhamento dos indivíduos aptos para
adoção é discutida. O Estudo III propõe conhecer três famílias monoparentais femininas
formadas através da adoção, compreender as motivações implicadas para adotar uma criança e
identificar com quem essas mulheres podem contar no cuidado monoparental. Utilizando
entrevistas semiestruturadas, realizou-se um estudo de caráter qualitativo e exploratório, a
partir da análise de seu conteúdo verbal. A motivação para efetivar a adoção estava
relacionada à vontade de ser mãe, como também, à dificuldade de gestar e manter uma
gestação. A família e profissionais da saúde como identificados como as principais fontes de
apoio no exercício da maternidade. Foi possível detectar a importância do apoio da família no
momento da decisão em adotar. Os resultados dos estudos realizados demonstram a
complexidade do tema, ao focalizar essa modalidade de família que surge na atualidade. As
reflexões geradas a partir dos resultados encontrados não se esgotam nesse estudo, tornando
necessária a realização de outras pesquisas que construam conhecimento cientifico sobre o
tema.
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