Interpretando a geomemória dos blocos construtivos das ruínas de São Miguel das Missões (RS, Brasil)
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Data
2016-02-18Primeiro membro da banca
Rodrigues, Karen Adami
Segundo membro da banca
Figueiro, Adriano Severo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente dissertação insere-se na linha de pesquisa de Dinâmicas da Natureza e Qualidade
Ambiental do Cone Sul do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Centro de Ciências
Naturais e Exatas da Universidade Federal de Santa Maria. Neste trabalho objetivou-se a
compreensão e a interpretação dos aspectos de geomemória (a memória da evolução
geológica) contida nos blocos construtivos (elementos da geodiversidade) das ruínas do sítio
arqueológico de São Miguel das Missões e da fonte missioneira, e de sua importância no
armazenamento de água, bem como a localização e inventariação dos geossítios da pedreira
jesuítica e Esquina Ezequiel. Outro aspecto abordado são as estratégias geoeducativas
enquanto importantes elementos de divulgação e conservação do patrimônio geológico
missioneiro. A metodologia foi estruturada em seis itens: (1) revisão bibliográfica; (2) saídas
a campo; (3) atividade experimental de interpretação geopatrimonial para docentes de nível
superior; (4) interpretação dos aspectos geopatrimoniais com linguagem acessível para a
elaboração do conteúdo de um painel interpretativo no sítio arqueológico de São Miguel das
Missões; (5) elaboração de paródias musicais sobre a geomemória dos blocos construtivos de
São Miguel das Missões e (6) integração dos resultados. Os resultados obtidos, além da
compreensão plena da evolução geológica regional, foram cinco paródias musicais,
contemplando os meios interpretativos personalizados, e um painel interpretativo
contemplando os meios interpretativos não personalizados. As paródias foram compostas
baseadas em canções populares e especificamente representativas de cada uma das regiões do
Brasil, com o intuito de maximizar o conhecimento geográfico/geológico missioneiro do Rio
Grande do Sul. A geomemória dos blocos construtivos da igreja da ex-redução de São Miguel
Arcanjo e fonte missioneira, assim como os geossítios da pedreira jesuítica e Esquina
Ezequiel contêm importante registro de uma parte da evolução geológica da Terra,
precisamente das Formações Botucatu e Serra Geral que remontam a um passado que
antecede a existência da espécie humana e vincula-se à Era Mesozoica. Ações de
interpretação geopatrimonial são indispensáveis para a geoconservação do patrimônio
geológico e cultural missioneiro no Rio Grande do Sul.
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