Avaliação de índice proliferativo em amostras citopatológicas de tumores mamários caninos: correlação histopatológica
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Data
2021-08-02Primeiro coorientador
Krause, Alexandre
Primeiro membro da banca
Bueno, Andressa
Segundo membro da banca
Silva, Marcia Cristina da
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A glândula mamária é uma glândula sudorípara apócrina modificada que está presente há milhões de anos nos mamíferos. Está sujeita ao desenvolvimento de tumores e, embora a etiologia não seja muito clara, diversos fatores estão associados ao seu desenvolvimento como hormônios, nutrição, idade e raça. As neoplasias estão entre as principais doenças que acometem diretamente as glândulas mamárias de cadelas. Por conseguinte, observou-se a necessidade de utilizar marcadores prognósticos para identificar o índice proliferativo desses tumores, como exemplo as regiões organizadoras nucleolares argirofílicas (AgNOR), com o propósito de auxiliar na instituição de um protocolo terapêutico adequado. Este estudo objetivou avaliar o índice proliferativo em amostras citopatológicas de tumores mamários caninos correlacionando com a histopatologia. As amostras coletadas pela citologia aspirativa por agulha fina (CAAF) foram analisadas no Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias da Universidade Federal de Santa Maria, e o exame histopatológico foi realizado pelo Laboratório de Patologia Veterinária da mesma instituição. Os dados foram obtidos a partir da análise utilizando software de computador (IBM SPSS Statistics 23). Os valores de contagem AgNOR das amostras citológicas foram correlacionados com os laudos histopatológicos por um teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e foi feito também a comparação entre os índices AgNOR de dois avaliadores por meio do teste de Wilcoxon para análise dos dados. Não houve diferença nas médias dos índices AgNOR dos diferentes tipos histológicos de tumores mamários para nenhum dos avaliadores (p>0,05). Em adição, a comparação entre a contagem dos dois avaliadores mostrou diferença significativa (p<0,05). Concluiu-se que é necessário que outros estudos sejam realizados com um número de amostras maior e também outros marcadores prognósticos que validem e complementem a técnica de AgNOR.
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