Alexandre Magno como homem-fronteira: virilidade e identidade greco-romana na construção do monarca macedônio de Plutarco e Arriano

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Data
2021-08-26Primeiro membro da banca
Rossi, Andrea Lúcia Dorini de Oliveira Carvalho
Segundo membro da banca
Cerqueira, Fábio Vergara
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O objetivo de nossa pesquisa é apresentar algumas considerações sobre como a figura de Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande, foi percebida e ressignificada pelos escritores romanos Plutarco de Queroneia e Arriano de Nicomédia, nos séculos I e II d.C., enfocando nos elementos de gênero/virilidade interseccionados à identidade cultural greco-romana das elites governantes. Centrar-nos-emos, especialmente, na análise das obras destes dois autores que tratam da figura de Alexandre, sendo elas o Livro IV de Vidas Paralelas e Sobre a Fortuna ou Virtude de Alexandre Magno, de Plutarco e a Anábase de Alexandre Magno, de Arriano. Buscaremos, então, entender como a figura de Alexandre, nessas obras, foi descrita enquanto figura de exemplo frente aos princepes romanos Trajano (98 – 117) e Adriano (117 – 138), servindo ao que devia ou não ser feito pelos governantes em termos de virilidade e costumes identitários. Partimos da ideia de que Plutarco e Arriano mostraram que tudo o que Alexandre conseguiu, seu imenso império e suas vitórias, devia à sua humanitas, adquirida pela educação (παιδεία – paideia), à sua moderação (gravitas/Σωφροσύνη – sôphrosýnê) e a seu autocontrole (ἐγκράτεια – enkráteia).
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