Qualidade fisiológica e físico-química de grãos e sementes de feijão carioca e feijão preto armazenados em atmosfera controlada em temperaturas elevadas
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Data
2020-02-17Primeiro membro da banca
Coradi, Paulo Carteri
Segundo membro da banca
Costa, Liege Camargo da
Metadata
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O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) está entre as culturas em destaque no Brasil e no mundo devido à sua grande extensão de área cultivada e sua importância socioeconômica, como fonte de proteína, entre outros nutrientes na alimentação humana. Embora haja diversas formas de se armazenar o feijão, ainda grande parte da qualidade fisiológica e qualidade física são perdidas após a colheita devido a condições inadequadas utilizadas ao longo do armazenamento. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de baixas pressões parciais de oxigênio (O2) e altas de gás carbônico (CO2), combinadas com diferentes temperaturas sobre a manutenção do potencial fisiológico de sementes e características físico-químicas de grãos de feijão. No ano de 2018, sementes das cultivares FEPAGRO 26 e FEPAGRO Garapiá foram mantidas durante sete meses nas seguintes condições: [1] ambiente; [2] 1,0 kPa O2 + 0,04 CO2; [3] 2,0 kPa O2 + 0,04 CO2; [4] 2,0 kPa O2 + 30,0 CO2; [5] 2,0 kPa O2 + 80,0 CO2. Em 2019 foram utilizadas as cultivares FEPAGRO 26, FEPAGRO Garapiá e FEPAGRO Triunfo, cujas sementes foram mantidas durante sete meses nas seguintes condições [1] ambiente; [2] 1,0 kPa O2 + 0,04 CO2; [3] 1,0 kPa O2 + 15,0 CO2; [4] 1,0 kPa O2 + 30,0 CO2; [5] 2,0 kPa O2 + 0,04 CO2 nas temperaturas de 20, 25 e 30 °C. As análises realizadas neste trabalho foram: teste padrão de germinação, emergência entre areia, emergência a campo, condutividade elétrica, comprimento da parte aérea, radicular e total das plântulas, massa fresca e seca de plântulas, teor de água, tempo de cozimento, luminosidade do tegumento, teor de água, peso de mil grãos, proteína bruta e infestação por Achantocelides obtectus. Tem-se a maior porcentagem de germinação com a utilização de pressões parciais de 1.0 kPa de O2 em sementes armazenadas a 20 °C. A utilização de elevada pressão parcial de CO2 para as cultivares FEPAGRO Garapiá, FEPAGRO 26 e FEPAGRO Triunfo após sete meses de armazenamento, não proporcionou efeito quando utilizado baixa pressão de 1.0 kPa de O2. O tempo de cozimento foi menor no armazenamento em condições de atmosfera controlada na temperatura de 20 °C, sendo que o maior tempo de cozimento ocorreu nas condições armazenadas na temperatura de 30°C. O armazenamento em atmosfera controlada, nas temperaturas de 20, 25 e 30 °C, manteve maior luminosidade na cultivar FEPAGRO Garapiá e teores de proteína iguais ou superiores a condição ambiente após sete meses de armazenamento em todas as cultivares analisadas.
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