Cooperação para educação no Mercosul: o programa marca e a retirada unilateral do Brasil do setor educacional do bloco
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Data
2021-08-31Primeiro membro da banca
Rodriguez, Júlio César Cossio
Segundo membro da banca
Nedel, Nathalie Kuczura
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Guiadas pela teoria liberal neo-institucionalista, as instituições têm como papel
principal facilitar a cooperação de países que possuam interesse nelas. Essa prática
de cooperação reduz incertezas, promovendo uma maior previsibilidade dos países
em questão. Assim, a trajetória do Brasil no Mercado Comum do Sul (Mercosul)
destaca-se pelo seu protagonismo, pela assídua participação e pela grande tendência
à cooperação desde a criação do bloco. Dessa maneira, a Cooperação para a
Educação no Mercosul representa uma grande parte dessa dinâmica, evidenciando o
desejo dos países constituintes pela cooperação desde a criação do Sistema
Educacional do Mercosul (SEM). Em 2019, entretanto, o Brasil retira-se de forma
unilateral do SEM, interrompendo vinte anos de contínua participação. Com base
nisso, a presente pesquisa investiga a retirada do Brasil do SEM, o mais antigo
programa de Cooperação para Educação vigente no bloco, trazendo como exemplo
de expoente máximo o Programa MARCA. A hipótese a ser testada nesse trabalho é
de que a mudança na política interna impactou diretamente a política externa do país.
Através do método qualitativo, busca-se identificar, por meio de bibliografias e
documentos, como essa retirada impacta na cooperação intra-bloco e no Programa
MARCA.
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