Trata-se de revisão integrativa, cujo objetivo foi avaliar as evidências científicas disponíveis na literatura sobre as necessidades dos pais de crianças e adolescentes durante internação hospitalar. Foram consultadas as bases de dados Scopus, MEDLINE, PsychINFO, CINAHL, LILACS, Pepsic, SciELO e portal da BVS, no período de janeiro de 2015 a outubro de 2019. Foram selecionados 10 artigos, predominantemente internacionais e tendo os enfermeiros como principais autores das publicações. As necessidades parentais foram categorizadas em: Necessidades dos próprios pais (originou oito subcategorias), Necessidades relacionadas às ações da equipe de saúde (cinco subcategorias) e Necessidades ligadas à estrutura e recursos organizacionais (três subcategorias). Concluiu-se que as necessidades parentais precisam ser entendidas e acolhidas pelas equipes e gestões hospitalares para que se possa ter um ambiente hospitalar menos estressantes para os familiares. As equipes devem estar atentas, principalmente, para o possível comprometimento emocional que a hospitalização gera nos pais. Se eles não estiverem bem emocionalmente, todas as outras necessidades serão mais difíceis de serem supridas.