Avaliação de abertura à experiência e ansiedade social em universitários
Resumo
Pessoas com traços de ansiedade social sofrem prejuízos significativos em suas atividades pessoais e profissionais quando há demandas de socialização. A evitação de situações temidas torna-se um comportamento recorrente, reforçando o medo, e tentativas de se sobressair a essas situações são frequentemente fracassadas. Uma vez que indivíduos com alto grau de abertura à experiência tendem a se envolver em situações novas, incluindo as sociais, acredita-se que exista uma correlação significativa entre os dois construtos. Dessa forma, o presente estudo buscou correlacionar sintomas característicos do transtorno de ansiedade social e a abertura à experiência, um dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade. Para tanto, aplicaram-se um questionário sociodemográfico e dois instrumentos psicométricos: a Escala Fatorial de Abertura à Experiência (EFA) e o Inventário de Fobia Social (SPIN). Um total de 190 universitários de graduação e pós-graduação fora participaram deste estudo, sendo 110 homens, e 80 mulheres, com idade média de 22 anos, variando entre 18 e 54. Foi utilizado o índice de correlação de Pearson para avaliar a relação entre os fatores de cada instrumento utilizado no estudo. Os resultados apresentaram correlações estatisticamente significativas (para p<0,01) entre todas as subescalas do SPIN e as facetas hábitos e valores e fantasia. Discute-se a importância de compreender os traços de ansiedade social na população universitária, uma vez que a avaliação dos sintomas e o tratamento apropriados podem melhorar a qualidade de vida desses sujeitos.
Coleções
- TCC Psicologia [93]
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: