Avaliação da segurança do extrato de erva-baleeira (Cordia verbenacea): estudos de toxicidade oral aguda e de doses repetidas em ratos wistar
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Data
2022-03-31Primeiro membro da banca
Santos, Gabriela Trevisan dos
Segundo membro da banca
Branco, Catia dos Santos
Metadata
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Desde a antiguidade as plantas foram o principal método utilizado na busca pelo tratamento e cura de diversas doenças. Desse modo, a medicina popular vem sendo até hoje o princípio para o desenvolvimento de medicamentos que auxiliam na manutenção da saúde pública. Dentre as espécies que apresentam esse potencial, encontra-se a Cordia verbenacea, a qual está inserida na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (RENISUS). Popularmente conhecida como Erva-baleeira e nativa do Brasil, essa espécie é utilizada como anti-inflamatório e cicatrizante na medicina popular. Entretanto, o uso indiscriminado de espécies vegetais pode ser danoso, e estudos que comprovem a segurança da Erva-baleeira ainda são escassos na literatura. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar o possível potencial tóxico do extrato de Cordia verbenacea em modelo in vivo, através de ensaios de toxicidade aguda e de doses repetidas. Fêmeas do grupo teste foram tratadas com uma dose única de 2000 mg/kg no ensaio de toxicidade aguda. Já no ensaio de doses repetidas o extrato foi administrado nas doses de 300, 600 e 900 mg/kg durante 28 dias tanto em machos como em fêmeas. Durante o estudo foram coletados dados como peso corporal e consumo de água e ração, e posteriormente foram coletados sangue, fígado e rim para demais análises. Em ambos os estudos não foram registrados casos de morbidade ou mortalidade. Na toxicidade aguda o extrato foi classificado como seguro (categoria 5) segundo o protocolo. Na análise de doses repetidas não foram identificadas alterações em nenhum dos parâmetros analisados nos órgãos e no sangue assim como nos pesos corporais e consumos. O presente estudo sugere que o extrato de Erva-baleeira não induziu toxicidade em ambos os sexos quando administrado oralmente em dose única ou em doses repetidas, desse modo, mostrando-se promissor para futuros estudos em farmacologia.
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