Tass mistma háit visã vu ma iveról hinguefó vea: memórias, sociabilidade e saberes localizados, o Clube do Lar da Associação Linha do Rio
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Data
2022-06-15Primeiro membro da banca
Siqueira, Monalisa Dias de
Segundo membro da banca
Costa, Cassiane da
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este estudo tem como objetivo apresentar e analisar memórias, formas de sociabilidades,
identidades e como se organizam as agricultoras, elas, mulheres brancas, que integram o Clube
do Lar da Associação Linha do Rio, no município de Santo Cristo/RS, na comunidade rural de
Linha do Rio. Será abordada a importância dos saberes localizados no pensar e fazer ciência, o
acesso às TICs e o envelhecimento de parte das integrantes do coletivo. O Clube do Lar aqui,
pode ser compreendido como um grupo de mulheres agricultoras que se encontra a cada mês
para a realização de uma atividade, que é assessorada pela Emater/RS-Ascar. A pesquisa foi
desenvolvida entre os anos de 2020 a 2022, período da pandemia da Covid-19, por meio de
uma etnografia. Para a pesquisa foi realizada observação participante de modo online e
presencial com o grupo, além de realizar entrevistas com as sócias fundadoras, integrante e exintegrantes da Emater/RS-Ascar, sócios da Associação Linha do Rio, e aplicado um
questionário junto ao Clube. Observou-se que o grupo, ao longo dos anos, desenvolveu uma
importância social forte em nível local. Para além do nome “Clube do Lar”, as mulheres não se
voltam unicamente a realizar atividades relacionadas ao ambiente domiciliar. Ao lembrarem da
sua constituição, assim como das contribuições e dificuldades que tiveram ao longo dos anos
de participação, destacaram o quanto integrá-lo reflete no seu processo de aprendizagem,
amizades, lazer, uma simbólica renda extra, no encorajamento e participação social. O período
da pandemia fez com que a busca de conexão por meio de TICs e mídias digitais entre elas,
suas/seus filha(s)/o(s) e sua família aumentasse. Tiveram como consequência, a aprendizagem
e novas utilizações do corpo e sobre si, no uso de aparelhos celulares, principalmente aquelas
que se encontram acima de 60 anos. O grupo não só é importante na sua cotidianidade, como
possibilita a criação de laços e redes com outras mulheres e grupos sociais.
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