dc.creator | Blans, Lisiane Sabala | |
dc.date.accessioned | 2022-12-07T13:46:18Z | |
dc.date.available | 2022-12-07T13:46:18Z | |
dc.date.issued | 2012-08-28 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/27274 | |
dc.description.abstract | Lying is a perennial theme of moral philosophy. Due to its frequent practice in the routine of
people and institutions, and to its great impact, a philosophical reflection about lying acquires
great importance. However, its exact function in the interpersonal and institutional relations,
its characterization and legitimacy present themselves as a philosophical challenge, as non
trivial philosophical issues. Since the origin of philosophy there were disagreeing opinions
about the question of knowing if the act of lying is always acceptable, because, if being
veracious does not require explanation, being mendacious does. If, on one hand, Augustine
and Kant reject each and every type of lie, considering them as an immoral practice, Plato and
Benjamin Constant accepted certain types of lie, since these lies are justified by the context. It
means that, even those who show themselves as disposed to accept defined exceptions to the
practice of being veracious looked for offering good reasons for the aforesaid exceptions. In
the interior of Christian tradition, Augustine rejected each and every kind of lie, not accepting
any justification for its practice. Was one of the first thinkers to get closer of a definition and
to systematize the lie theme. He developed the lie theme in two treaties, one of them titled
“On Lying” (De Mendacio, 395 D.C.), and the other “Against Lying” (Contra Mendacium,
420 D.C.). From such treaties it is proposed an analysis of the Augustinian characterization of
lie. Augustine adopts as a starting point, the doubt and by the aid of a dialectic and rhetorical
route conducts us to a wide ranging proposal about the theme. His work was composed with
the hope of finding necessary and enough characteristics of an objective notion of lie, for
beyond each and every probable denial. The Augustine analysis about lie will be enlightened,
and, from this, practical cases will be explored in their different levels of complexity. Other
thinkers who also use the theme and other issues related to the definition are examined, as the
case of the double heart doctrine, as well as correlative themes as the moral luck, the case of
silence eloquence, and the application of the fallacy of the slippery slope and the crash of faith
in the lie theme. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Mendacidade | por |
dc.subject | Veracidade | por |
dc.subject | Agostinho | por |
dc.subject | Definição | por |
dc.subject | Ato de fala | por |
dc.subject | Mendacity | eng |
dc.subject | Veracity | eng |
dc.subject | Augustine | eng |
dc.subject | Definition | eng |
dc.subject | Speech act | eng |
dc.title | A análise da mentira em Agostinho | por |
dc.title.alternative | The analysis of lying in Augustine | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | A mentira é um tema perene de filosofia moral. Devido à sua prática frequente no
cotidiano das pessoas e instituições, e o seu grande impacto, uma reflexão filosófica sobre a
mentira adquire grande importância. Entretanto, sua exata função nas relações interpessoais e
institucionais, sua caracterização e sua legitimidade apresentam-se como um desafio
filosófico, como questões filosóficas não triviais. Desde os primórdios da filosofia houve
opiniões discordantes sobre a questão de saber se mentir é sempre admissível, pois, se ser
veraz não requer explicação, ser mendaz o exige. Se, por um lado, Agostinho e Kant rejeitam
todo e qualquer tipo de mentira, considerando-as como uma prática imoral, Platão e Benjamin
Constant aceitaram certos tipos de mentira, desde que justificadas pelo contexto. Isto significa
dizer que, mesmo aqueles que se mostraram dispostos a aceitar determinadas exceções à
prática de ser veraz, procuraram oferecer boas razões para as referidas exceções. No interior
da tradição cristã, Agostinho rejeitou todo e qualquer tipo de mentira, não aceitando nenhuma
justificativa para a sua prática. Foi um dos primeiros pensadores a se aproximar de uma
definição e sistematizar o tema da mentira. Ele desenvolveu o tema da mentira em dois
tratados, um deles intitulado “Sobre a Mentira” (De Mendacio, 395 D.C.), e o outro “Contra a
Mentira” (Contra Mendacium, 420 D.C.). A partir de tais tratados propõe-se uma análise da
caracterização agostiniana da mentira. Agostinho adota como ponto de partida, a dúvida e
mediante um percurso dialético e retórico nos conduz a uma proposta abrangente sobre o
tema. Sua obra foi composta na esperança de encontrar características necessárias e
suficientes de uma noção objetiva de mentira, para além de toda e qualquer provável
refutação. Elucidar-se-á a análise de Agostinho sobre a mentira, e, a partir disso, explorar-seão
casos práticos em seus diferentes graus de complexidade. Examinam-se outros pensadores
que também se ocuparam do tema e demais questões relacionadas à definição, como é o caso
da doutrina do duplo coração, bem como temas correlatos como a sorte moral, o caso da
eloquência do silêncio, e a aplicação da falácia da ladeira escorregadia e da quebra de
confiança ao tema da mentira. | por |
dc.contributor.advisor1 | Sautter, Frank Thomas | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/2804652028967760 | por |
dc.contributor.referee1 | Rossatto, Noeli Dutra | |
dc.contributor.referee2 | Corá, Élsio José | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/0596443927960590 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Filosofia | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |