Variabilidade espacial do ponto de colheita e do crescimento de frutos de pimentão em estufa plástica
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Data
2007-02-23Primeiro membro da banca
Lúcio, Alessandro Dal’Col
Segundo membro da banca
Feijó, Sandra
Metadata
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O conhecimento da variabilidade da área espacial é o requisito inicial para a
realização de experimentos de qualidade. Com o objetivo de caracterizar a
variabilidade espacial do comprimento, do diâmetro e do ponto de colheita de frutos
no interior de estufa plástica, foram conduzidos dois experimentos com a cultura do
pimentão, nos cultivos de primavera-verão de 2005 e outono-inverno de 2006, na
área do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria. A
estufa utilizada foi do tipo arco-pampeano, de 19 x 10,5 m, composta por oito linhas
de cultivo com 52 plantas cada, sendo dividida em quatro quadrantes e utilizados
para o estudo os quadrantes nordeste e sudoeste. Para o ponto de colheita de frutos
foram utilizadas todas as plantas de cada quadrante, avaliando-se a percentagem de
frutos colhidos em cada linha de cultivo, em cada colheita. Aplicou-se o teste de Cox
e Stuart, a fim de verificar a existência de tendências crescentes ou decrescentes
entre as linhas de cultivo. Para as avaliações de crescimento de frutos, foram
utilizadas 15 plantas de cada uma das linhas laterais dos quadrantes Nordeste e
Sudoeste da estufa. Nestas plantas foram marcados, em média, dois frutos por
planta, sendo seu comprimento e diâmetro medidos a cada três dias, para o ajuste
de equações de crescimento sigmoidais, sendo o modelo logístico o de melhor
ajuste. Ao modelo escolhido foi aplicado o teste para verificação da igualdade de
parâmetros e da identidade de modelos entre as equações das linhas de cultivo. As
tendências foram significativas entre as linhas de cultivo para o ponto de colheita
dos frutos, sendo que o quadrante sudoeste apresentou ponto de colheita
antecipado quando comparado ao quadrante nordeste. Para a estação sazonal
primavera-verão de 2005, as três colheitas realizadas apresentaram tendências
significativas. Já para a estação outono-inverno de 2006, apenas a segunda e a
terceira colheitas apresentaram tendências significativas. A curva de crescimento
dos frutos é do tipo sigmoidal, sendo que o padrão de crescimento em diâmetro e
comprimento não diferiu entre as linhas na primavera-verão de 2005 e apresentou
diferença entre as linhas no outono-inverno de 2006, para ambas as variáveis.
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