dc.contributor.advisor | Silva, Igor Castellano da | |
dc.creator | Schmeling, Guilherme dos Santos | |
dc.date.accessioned | 2023-02-17T14:36:38Z | |
dc.date.available | 2023-02-17T14:36:38Z | |
dc.date.issued | 2023-02-01 | |
dc.date.submitted | 2023 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/27841 | |
dc.description | Trabalho de conclusão de curso (graduação) - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Curso de Relações Internacionais, RS, 2023. | por |
dc.description.abstract | Discussions regarding the promotion of food security gained greater international relevance
after the inclusion of this concept in security debates starting in the early 1990s. With the end
of the bipolar tension in the scope of the Cold War, food security began to be one of the main
objectives pursued by States in the face of a constant imminence of food shortages on a global
scale. Since then, food insecurity has become a widespread concern in which international
cooperation has been invoked as the main instrument for dissolving this malady. International
cooperation, when it encompasses the precepts of reciprocity and mutual gains, becomes a
positive instrument to be used in the fight against obstacles that stifle human progress and
development, in this case, hunger. In this sense, based on the cooperation between Brazil and
Mozambique to combat hunger and taking into account the Brazilian success in combating this
disease at the national level in the first decade of the 2000s, the present work aims to analyze
the bilateral cooperation between the two countries to understand why the partnership did not
result in similar results in the African country. The research has a qualitative character in which
documental and bibliographical analysis is used as research instruments. The study was guided
by the hypothetical-deductive method circumscribed in the hypotheses that the persistence of
food insecurity in Mozambique is based on the lack of subsidies to strengthen peasant
agriculture, as a producer and supplier of food, in favor of large-scale production based on
export monoculture; as well as in food vulnerability expressed in the country's political
instability in the face of constant internal conflicts, which prevent the State from employing
and strengthening assertive policies to combat hunger. As a result of the study, it was concluded
that: (i) bilateral cooperation did not have a structuring effect and that it acted only passively
based on an assistencialist character; (ii) the projects aimed at the development of the peasantry
did not have a multiplier effect on the knowledge acquired; (iii) the instability of Mozambican
state capacities reject government initiatives to combat hunger; (iv) and the development of
peasant agriculture continues to be the most promising alternative to fight this disease. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Cooperação | por |
dc.subject | Fome | por |
dc.subject | Relações Internacionais | por |
dc.subject | Cooperation | eng |
dc.subject | Hunger | eng |
dc.subject | International Relations | eng |
dc.title | (In)segurança alimentar: o papel da cooperação Sul-Sul entre Brasil e Moçambique para o combate à fome (2007-2022) | por |
dc.title.alternative | Food (in)security: the role of South-South cooperation between Brazil and Mozambique to combat hunger (2007-2022) | eng |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação | por |
dc.degree.local | Santa Maria, RS, Brasil | por |
dc.degree.graduation | Relações Internacionais | por |
dc.description.resumo | As discussões em relação à promoção da segurança alimentar ganharam maior relevância
internacional após a inclusão desse conceito nos debates de segurança a partir dos primeiros
anos da década de 1990. Com o fim da tensão bipolar no escopo da Guerra Fria, a segurança
alimentar passou a ser um dos principais objetivos perseguidos pelos Estados diante de uma
constante iminência de escassez de alimentos em escala global. Desde então, a insegurança
alimentar se apresenta como uma preocupação generalizada em que a cooperação internacional
tem sido evocada como o principal instrumento para a dissolução desta mazela. Visto que a
cooperação internacional quando abarca os preceitos de reciprocidade e de ganhos mútuos,
torna-se um instrumento positivo a ser empregado no combate aos óbices que afugentam o
progresso humano e o desenvolvimento, neste caso, a fome. Nesse sentido, tendo por base a
cooperação entre Brasil e Moçambique para o combate à fome e levando em consideração o
sucesso brasileiro no combate desta mazela em âmbito nacional na primeira década dos anos
2000, o presente trabalho tem por objetivo analisar a cooperação bilateral entre os dois países
de modo a compreender por qual razão a parceria não repercutiu em resultados semelhantes no
país africano. A pesquisa possui caráter qualitativo em que se utiliza a análise documental e
bibliográfica como instrumentos de pesquisa. O estudo foi guiado pelo método hipotético-
dedutivo circunscrito nas hipóteses de que a persistência da insegurança alimentar em
Moçambique está calcada na falta de subsídios ao fortalecimento da agricultura camponesa,
como produtora e fornecedora de alimentos, em prol do favorecimento da produção em larga
escala embasada na monocultura de exportação; assim como na vulnerabilidade alimentar
expressa na instabilidade política do país diante dos constantes conflitos internos, que impedem
o Estado de empregar e fortalecer políticas assertivas de combate à fome. Como resultados do
estudo concluiu-se que: (i) a cooperação bilateral não teve efeito estruturante e que agiu apenas
de forma passiva assentada em um caráter assistencialista; (ii) os projetos destinados ao
desenvolvimento do campesinato não tiveram efeito multiplicador sobre o conhecimento
adquirido; (iii) a instabilidade das capacidades estatais moçambicanas rechaçam as iniciativas
governamentais para o combate à fome; (iv) e o desenvolvimento da agricultura campesina
segue sendo a alternativa mais promissora para se combater essa mazela. | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências Sociais e Humanas | por |