As representações da regionalidade do caboclo ervateiro do Rio Grande do Sul nas obras literárias
Visualizar/ Abrir
Data
2023-02-09Primeiro coorientador
Cardoso, Eduardo Schiavone
Primeiro membro da banca
Rocha, Humberto José da
Segundo membro da banca
Batista, Natália Lampert
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Essa análise tem como objetivo contribuir sobre a reflexão acerca das representações
da regionalidade do caboclo ervateiro do Rio Grande do Sul nas obras literárias.
Mediante as relações existentes entre a geografia e a literatura buscamos fazer uma
análise a respeito dos caboclos e suas representações regionais, procurando
ressignificar o papel de minorias que, por várias décadas, estiveram esquecidas pela
pesquisa, tanto geográfica como histórica. Nosso referencial iniciou a partir do estudo
e discussões sobre o conceito do termo caboclo, após passamos pelo artifício de
compreensão sobre as Representações Sociais, discutindo conceitos e como o
espaço vai se constituindo em um processo contínuo de estabelecimento de relações,
ligando e interagindo significações de diversas formas de troca entre a
intersubjetividade e o coletivo que formam a sociedade. Sequencialmente discutimos
a relação existente entre a geografia e literatura identificando uma analogia entre
ambas, e que fornecem subsídios para o conhecimento dos sujeitos e sua relação
com o mundo. Como caminho metodológico utilizamos a Análise Textual Discursiva
(ATD) que está alinhada a uma natureza qualitativa que tem por desígnio construir
algo sobre fenômenos em discussão. Através da Análise Textual Discursiva (ATD)
construímos uma análise das obras “Os Parceiros do Rio Bonito” de Antônio Candido,
“História agrária do Planalto gaúcho” de Paulo Afonso Zarth, as quais possuem
reflexões sobre o caboclo. Essas discussões foram organizadas em metatextos com
a teorização sobre o fenômeno que foi investigado.
Coleções
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: