Mostrar registro simples

dc.creatorPierry, Larissa Goya
dc.date.accessioned2023-04-03T18:02:31Z
dc.date.available2023-04-03T18:02:31Z
dc.date.issued2023-01-08
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/28536
dc.description.abstractTransmasculinities are a category part of the umbrella term of trans identities, whose experience is marked by transgenderity, that is, the non-agreement between sex and gender, encompassing a series of identities and/or expressions of gender that escape cisgenderity. Transmasculinities remain a relatively recent and invisible political category within the LGBTTQIA+ movement, which impacts on the guarantee and execution of their rights, including sexual and reproductive rights (SRR). Since this is a non-homogeneous group, it is possible to point out that trans men access parenthood in different ways, and some, even after transition, wish to access it through pregnancy, which generates a complex experience that challenges sex/gender constructs. Considering that pregnancy and reproduction are experiences associated with the feminine and the body of cis women, we question: What discourses does the media spread about pregnancy and parenting for trans men? How are these discourses associated with representations of femininity and masculinity? And, in what ways does the medicalization and pathologization of trans identities make other aspects of trans men's lives invisible? Therefore, when we consider the media as important spaces for (re)construction and dissemination of social representations, our general objective is to analyze the possible meanings attributed to the parenting and gestation by trans men in the media. As specific objectives, to identify how and which social representations of masculinities and femininities are involved in this mediatization of trans men who gestate and to discuss in what ways the medicalization and pathologization of transmasculinities impacts on the execution of their sexual and reproductive rights. To this end, we intend to carry out a content analysis of the documentary "Pregnant Father" (2022). As theoretical references, we have the Theory of Social Representations (TSR) and Transfeminism. We realize that there can be an invisibility of pregnancy and parenting of trans men when they are framed within an idea of “symbolic sterilization”, as if trans people did not want or could not generate a life or constitute families, configuring as “unthinkable parenting”. We conclude that the neglect of the sexual and reproductive rights of the trans population is directly related to the medicalization and pathologization of their identities, as well as the reduction of their experiences to hormonal transition and surgical procedures, based on the myth of the “true transsexual”, as well as we have noticed the importance of disseminating narratives and life stories of trans people in the media as a form of humanization and representativeness. From this, it becomes important to denaturalize representations about gender, to consider trans pregnant men in their specificities, ensuring their right to reproduction and parenting.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTransmasculinidadespor
dc.subjectDireitos sexuais e reprodutivospor
dc.subjectMedicalizaçãopor
dc.subjectRepresentações sociaiseng
dc.subjectMídiaspor
dc.subjectTransmasculinitieseng
dc.subjectSexual and reproductive rightseng
dc.subjectMedicalizationeng
dc.subjectSocial representationseng
dc.subjectMediaeng
dc.titleTransmasculinidades, direitos sexuais e reprodutivos e representações sociaispor
dc.title.alternativeTransmasculinities, sexual and reproductive rights and social representationseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoAs transmasculinidades são uma categoria integrante do termo guarda-chuva das trans identidades, cuja experiência é marcada pela transgeneridade, isto é, a não concordância entre sexo e gênero, abarcando uma série de identidades e/ou expressões de gênero que escapam à cisgeneridade. As transmasculinidades permanecem como uma categoria política relativamente recente e invisibilizada dentro do movimento LGBTTQIA+, o que impacta na garantia e efetivação de seus direitos, dentre eles, os direitos sexuais e reprodutivos (DSR). Tratando-se de um grupo não-homogêneo, é possível apontar que homens trans acedem à parentalidade de diferentes maneiras, sendo que alguns, mesmo após a transição, desejam acessá-la por meio da gestação, o que gera uma experiência complexa que desafia construtos de sexo/gênero. Levando em consideração que a gestação e reprodução são experiências associadas com o feminino e o corpo de mulheres cis, questionamos: Que discursos as mídias difundem sobre gestação e parentalidade para homens trans? Como estes discursos estão associados com representações sobre feminilidades e masculinidades? E, de que formas a medicalização e a patologização das trans identidades invisibiliza outros aspectos das vidas de homens trans? Portanto, ao considerarmos as mídias enquanto importantes espaços de (re)construção e disseminação de representações sociais, temos como objetivo geral analisar os possíveis sentidos atribuídos à parentalidade e gestação de homens trans na mídia. Como objetivos específicos, identificar como e quais representações sociais sobre masculinidades e feminilidades estão envolvidas nesta midiatização sobre homens trans que gestam e, discutir de que maneiras a medicalização e patologização das transmasculinidades impacta na efetivação de seus direitos sexuais e reprodutivos. Para tanto, pretendemos realizar uma análise de conteúdo do documentário “Pai Grávido” (2022). Como referenciais teóricos, temos a Teoria das Representações Sociais (TRS) e o Transfeminismo. Percebemos que pode haver uma invisibilização da gestação e parentalidade de homens trans ao serem enquadrados dentro de uma ideia de “esterilização simbólica”, como se pessoas trans não desejassem ou não pudessem gerar uma vida ou constituir famílias, configurando-se enquanto “parentalidades impensáveis”. Concluímos que a negligência com os direitos sexuais e reprodutivos da população trans está diretamente relacionada com a medicalização e patologização de suas identidades, bem como à redução de suas experiências à transição hormonal e procedimentos cirúrgicos, a partir do mito do “transexual verdadeiro”, assim como notamos a importância da disseminação de narrativas e histórias de vida de pessoas trans nas mídias como forma de humanização e representatividade. A partir disso, torna-se importante desnaturalizar representações sobre gênero, para considerar homens trans gestantes em suas especificidades, assegurando o direito que possuem à reprodução e parentalidade.por
dc.contributor.advisor1Roso, Adriane
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5781004524826262por
dc.contributor.referee1Narvaz, Martha Giudice
dc.contributor.referee2Gonçalves, Camila dos Santos
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0379121277718447por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentPsicologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International