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dc.creatorAlpe, Adriane Cristine Oss-Emer Soares
dc.date.accessioned2023-04-04T15:09:40Z
dc.date.available2023-04-04T15:09:40Z
dc.date.issued2023-03-03
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/28550
dc.description.abstractThe herein dissertation aimed at performing an approximation of the senses and meanings attributed to the suicide trials, in the teenager’s perspective which had tried, from their families, and from other close young people. The adolescence is understood as a time of suspension, a passage, which demands an intense psychic care. While it ideally would be a happy period, it is true to some extent. However, a few adolescents amidst the turbulence brought by this passage are invaded by diffuse suffering, a certain melancholy dose, which unveils feelings of emptiness, sadness, angst and corrode their existences. And, when this intense suffering is too much to bear, they find several ways of signifying it on their own body. Self-harm, selfdestructive acts, risky behavior, the games that toy with their lives, the defying conducts that near them dangerously to death, constitute the background and surface the ways teenagers suffer nowadays. Still, when desperation takes over and the impulse is overwhelming, they resort to life ending trials and fantasize death in the hopes of ending the pain. In this context, a qualitative research was conducted, based in the clinic-quantitative method of Turato (2013), outlining studies of multiple cases (Yin, 2001). Cases of 4 adolescents who tried suicide between 2019 and 2020 were analyzed, including their families and other affectively close young people. For data collection, semi structured interviews were applied, with guiding axes, and the analysis of the data was performed by the content analysis method proposed by Bardin (1977). As highlighted main results, adolescents are presented as silent, lonely people with several bound ruptures within the family, concrete and symbolic losses of their parents, affective abandonment, lack of embracing and hearing and validation spaces for their suffering. Other than this, the suicide trials reveal the outlines of a bewildering angst, helplessness, the lack of affection, sustainability and anchorage, as well as an unbearable psychic pain which overflows into self-harming acts, representing a risk to themselves. There is an implicit communication within this act, comprehended as a cry for help and, which cannot be silenced. It was possible toalso comprehend a few nuances and complexities from the suicidal behavior in the adolescence, under the view of psychology, that may contribute to prevention actions based on the hearing and embracing of the psychic pain, in the maintenance and in the strengthening of the affective bonds among parents and children as well as the parental psycho-education. In this light, it is evidenced the urgency of programs of mental health promotion as well as actions that rescue the adolescents urge for life, with special attention to those who go through situations that favor the risk of suicide. Also, it is fundamental to sensitize, rescue the empathy, rupture silence pacts and raise awareness surrounding the suicidal behavior in the adolescence.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectTentativas de suicídiopor
dc.subjectAdolescentespor
dc.subjectRelações familiarespor
dc.subjectSuicide trialseng
dc.subjectAdolescentseng
dc.subjectFamily relationshipeng
dc.titleTentativas de suicídio na adolescência: atribuindo sentidos e significadospor
dc.title.alternativeSuicide attempts in the adolescence: assigning senses and meaningseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA presente dissertação teve como objetivo realizar uma aproximação dos sentidos e significados atribuídos às tentativas de suicídio, na perspectiva dos adolescentes que realizaram a tentativa, dos seus familiares, e de outros jovens afetivamente próximos. A adolescência é compreendida como um tempo de suspensão, uma passagem, que exige intenso trabalho psíquico. Enquanto, idealização, seria um tempo feliz, e não deixa de ser em vários momentos. No entanto, alguns adolescentes em meio à turbulência dessa travessia são invadidos por um sofrimento difuso, uma certa dose de melancolia, que descortinam sentimento de vazio, tristeza, angústia e corrói suas existências. E, quando todo esse intenso sofrimento, não cabe mais dentro de si, encontra vias de significação no próprio corpo. As autolesões, os atos autodestrutivos, os comportamentos de risco, os jogos que “brincam” com a vida, as condutas que desafiam e aproximam perigosamente da morte, constituem o pano de fundo e evidenciam as formas de sofrer dos adolescentes na contemporaneidade. Ainda, quando o desespero toma conta e o impulso fala mais alto, recorrem às tentativas de pôr fim à própria vida e fantasiam a morte na esperança de acabar com a dor. Nesse contexto, foi realizada uma pesquisa qualitativa, baseada no método clínico-qualitativo de Turato (2013), com delineamento de estudos de casos múltiplos (Yin, 2001). Foram analisados quatro casos de adolescentes que tentaram suicídio entre 2019 e 2020, incluindo seus familiares e outros jovens afetivamente próximos. Para coleta de dados aplicou-se entrevistas semiestruturadas, com eixos norteadores, e a análise dos dados foi efetivada pelo método de análise de conteúdo proposto por Bardin (1977). Como principais resultados destaca-se, que os adolescentes se apresentam como pessoas silenciosas, solitárias, com vivências familiares de rompimento de vínculos, perdas concretas e simbólicas de seus pais, abandono afetivo, falta de acolhimento e de espaços continentes de escuta e validação de seu sofrimento. Além disso, as tentativas de suicídios revelam os contornos de uma angústia desconcertante, um desamparo, uma falta de afeto, de sustentação e de ancoragem e uma dor psíquica insuportável que transborda em atos autoagressivos, representando um risco a si mesmos. Há uma comunicação implícita nesse ato, compreendida como um pedido de ajuda e, que, não pode ser silenciada. Foi possível compreender também algumas sutilezas e complexidades do comportamento suicida na adolescência, sob o olhar da psicologia, que poderão contribuir para ações de prevenção pautadas na escuta e acolhimento da dor psíquica, na manutenção e no fortalecimento dos laços afetivos entre pais e filhos e na psicoeducação parental. À vista disso, evidencia-se a urgência de programas de promoção de saúde mental e de ações que resgatem o desejo pela vida dos adolescentes, com atenção especial àqueles que vivenciem situações que favoreçam o risco de suicídio. Ainda, torna-se fundamental sensibilizar, resgatar a empatia, romper pactos de silêncio e promover a tomada de consciência sobre o comportamento suicida na adolescência.por
dc.contributor.advisor1Quintana, Alberto Manuel
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7464902899875284por
dc.contributor.referee1Pereira, Caroline Rubin Rossato
dc.contributor.referee2Cruz, Cláudia Weyne
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5856064160994193por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentPsicologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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