O dispositivo de mediação no Factors 7.0: experimentações em ambiente digital
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Data
2022-04-26Primeiro membro da banca
Codevilla, Fernando Franco
Segundo membro da banca
Gomes, Paulo César Ribeiro
Metadata
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Esta pesquisa parte do campo da História, Teoria e Crítica da Arte para pensar
curadoria, expografia e mediação. Tem como objeto de estudo a mediação em
ambiente digital no Festival de Arte, Ciência e Tecnologia, em sua sétima edição. O
objetivo geral consiste em cartografar os modos de atuação da equipe de mediadores
para o FACTORS 7.0 e refletir como essas experiências convergiram para a produção
de um dispositivo de mediação. Mais especificamente, visa discutir e problematizar o
desenvolvimento do material produzido para mediar as obras no festival que
aconteceu em 2020, nas plataformas Instagram e Facebook, e contribuir com as
estratégias de mediação online por meio de dispositivos digitais. Fundamenta-se a
ideia do que é o contemporâneo em Agamben (2009), Arte Contemporânea em Archer
(2001), Cauquelin (2005) e Smith (2013). Inspira-se no Rizoma de Deleuze e Guattari
(1995) com o intuito de mapear os modos de comunicação com o público no
FACTORS. Referencia-se a curadoria a partir de Alves (2010), Tejo (2010),
Beiguelman e Santos (2022); acerca da mediação são utilizadas as abordagens de
Grinspum (2014), Marandino (2008) assim como de Pinto e Gouvêa (2014); do ponto
de vista digital e da cognição do sujeito, as contribuições de Couchot (2003). O
conceito de dispositivo é trabalhado pela óptica de Agamben (2009) e Deleuze (1997),
ampliando a discussão além do âmbito tecnológico. Convém ressaltar o caráter
experimental dos agenciamentos de tecnologias para comunicação com o público no
espaço expositivo virtual. Ainda, destaca-se que a mediação como dispositivo é
abordada como parâmetro crítico sobre as estruturas comunicacionais dos eventos
de Arte, Ciência e Tecnologia.
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