Suporte organizacional percebido pelos funcionários públicos do serviço social: estudo no estado do Rio Grande do Sul
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Data
2023-02-01Autor
Tessele, Luciana Wolf
Primeiro membro da banca
Battistella, Luciana Flores
Segundo membro da banca
Wittmann, Milton Luiz
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As técnicas e métodos utilizados neste trabalho viabilizaram uma peregrinação investigativa
através do estudo bibliográfico, e balizado pelo questionário aplicado sobre suporte
organizacional nas Prefeituras Municipais do Rio Grande do Sul ( RS). Suporte organizacional
segundo Eisenberger et al. (1986), refere-se às percepções do trabalhador acerca da qualidade
do tratamento que recebe da organização em retribuição ao esforço que despende no trabalho.
O Suporte organizacional também é uma forma de contrato psicológico e técnico baseado em
trocas e benefícios mútuos que são estabelecidos pelo trabalhador com a sua organização
(Paschoal, 2008). Trata-se de um estudo descritivo e exploratório realizado em Instituições
Públicas dos 497 municípios. O estudo é pertinente a uma variedade de agentes públicos e
particularmente para os profissionais técnicos do Serviço Social em suas intervenções e
desenvolvimento da competência profissional. Os dispositivos referendados de outros países e
municípios, também permitem uma jornada de reflexão e meios para abordagens dedutivas de
gestão, em órgão públicos . A proposta deste trabalho questiona “de que forma as gestões
públicas e seus planejamentos dispõem de um suporte organizacional para os funcionários
públicos do Serviço Social?” Para responder, é adotado o modelo teórico de Hackman e Oldham
(1974), mas na versão brasileira através do modelo de Pedroso et al. (2014). Este modelo teórico
se adapta a pesquisa deste trabalho, realizando o diagnóstico no serviço social, incluindo
dimensões que tem o propósito de analisar e aferir a percepção acerca das dimensões essenciais
do trabalho: variedade da tarefa, identidade da tarefa, significância da tarefa, autonomia e
feedback intrínseco. Este modelo contabiliza os resultados pessoais e resultados do trabalho,
enfim, das circunstâncias que sucedem o vínculo entre o funcionário e a instituição, com o
objetivo de diagnosticar o trabalho e seus suportes organizacionais. Trata-se de uma pesquisa
de natureza quantitativa, cujos dados são submetidos a observação sistemática e análises
quantitativas. O público entrevistado foram os servidores assistentes sociais, de todos os
setores, alocados em Prefeituras Municipais do RS. A amostra compôs-se de 106 assistentes
sociais obtidos de cidades diferentes. Esta pesquisa apresenta a contribuição de prognosticar
um possível redesenho das atividades laborais, pois os Assistentes Sociais questionados nesta
pesquisa demonstraram ser cientes das exigências do trabalho e da dimensão do mesmo,
percebem que é indispensável ter capacidade e habilidade no seu exercício profissional e que
não é um trabalho tão individual, mas que é fortalecido em equipes. Também identificaram que
quanto a qualidade dos equipamentos; 63% estão satisfeitos e 58,5% também estão satisfeitos
com o tratamento que recebem de seu superior imediato, mas relatam uma certa dificuldade de
comunicação e feedback de seus superiores. Estas apurações enunciam que é necessário mais
planejamento, cocriação ou implementação de protótipos de suporte organizacional que ainda
não tenham sido efetivados em comunicação assertiva e de feedback retroalimentar, pois 74,5%
dos entrevistados confirmaram receber muito pouco ou modestamente as informações sobre seu
desempenho no trabalho.
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