Avaliação da torta de soja como fonte proteica para ruminantes: digestibilidade e oferta de proteína metabolizável em ovinos
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Date
2023-05-29Primeiro coorientador
Quadros, Fernando Luiz
Primeiro membro da banca
Jaurena , Gustavo
Segundo membro da banca
Ribeiro Filho , Henrique Mendonca Nunes
Metadata
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O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto da inclusão de torta de soja (TS) em
dietas completas (TMR) oferecidas para ovinos sobre parâmetros digestivos e metabólicos em
comparação a fontes protéicas comumente utilizadas na alimentação dos ruminantes e com
propriedades nutricionais conhecidas: farelo de soja (FS), de alta degradabilidade ruminal, e
resíduo seco de destilaria com solúveis (DDG), de baixa degradabilidasde ruminal. Cinco
cordeiros machos castrados da raça Hampshire Down (de 35 ± 5 kg de peso vivo), implantados
cirurgicamente com sondas ruminais e cânulas do tipo ''T'' no duodeno proximal, foram usados
em um delineamento em duplo Quadrado Latino 3 × 3 incompleto, com um período adicional.
As dietas experimentais foram isoproteicas e formuladas com 60% de volumoso e 40% de
concentrado, base matéria seca (MS). Como volumoso foi utilizada a silagem de milho e para
formulação dos concentrados foram utilizados milho moído, núcleo mineral, sal comum e uma
das seguintes fontes proteicas: FS, TS ou DDGs. O maior consumo de FDN foi observados para
dietas com DDGs (P = 0,050). A dieta com FS apresentou digestibilidade da MO aparente e
verdadeira superior ao DDGs (P<0,05) e, a dieta com TS, apresentou valores intermediários
aos demais tratamentos. Foi observada uma tendência de menor digestibilidade aparente do N
para o tratamento com DDGs (P=0,135). Contudo, a inclusão de DDGs na TMR reduziu a
excreção de N urinario (P= 0,015) e, como consequência, tendeu a aumentar a retenção de N
(P=0,141) e aumentou a eficiência de utilização de N (P< 0,05) em comparação com dietas com
TS e FS. Todos os tratamentos causaram uma diminuição do pH ruminal após cada refeição
pela manhã e pela tarde (P < 0,001). A TS e FS resultaram em maior concentração ruminal de
amônia em comparação com DDGs (P < 0,001). O fluxo duodenal de MO, N total, N α-amino,
Pmc e N residual foram similares em todos os tratamentos. Em conclusão, a maior parte das
variáveis analisadas no presente estudo indicaram que as propriedades nutricionais da TS são
semelhantes ao FS
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