dc.creator | Stamm, Daniel Neis | |
dc.date.accessioned | 2023-11-30T17:31:34Z | |
dc.date.available | 2023-11-30T17:31:34Z | |
dc.date.issued | 2023-04-27 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/30735 | |
dc.description.abstract | Menopause is the event that marks the end of a woman‟s reproductive capacity. It is defined
after a period of 12 consecutive months of amenorrhea and is characterized by signs and
symptoms resulting from ovarian function loss. This dysfunction leads to estrogen deficiency,
which can cause various health problems, such as osteoporosis. Characterized by bone mass
loss and deterioration of tissue microarchitecture, osteoporosis leads to decreased bone
strength and an increased risk of fractures. Considered a chronic, multifactorial condition
closely related to aging, it is estimated that the disease affects 200 million women worldwide,
and that one in three women over 50 years old will experience an osteoporotic fracture. This
study aimed to determine the prevalence of osteoporosis in postmenopausal patients treated at
the University Hospital of Santa Maria (HUSM). To achieve this, an electronic medical record
review was conducted to assess the prevalence of osteoporosis in postmenopausal women and
to associate this outcome with clinical factors obtained through a data collection instrument
proposed by the researchers. This cross-sectional study included 711 patients who underwent
bone densitometry at the Radiology Service of HUSM between 2016 and 2021. Variables
such as age, race, education, BMI, as well as clinical story including thyroid disorders, kidney
and gastrointestinal tract diseases, smoking and alcohol consumption, rheumatoid arthritis,
corticosteroid use, physical activity, previous osteoporotic fracture and family history of
fractures were evaluated. The prevalence of osteoporosis found was 28.83% (n = 205). The
mean age of women with osteoporosis was 66.6 years (SD±8.9). In this group, a higher
proportion of women were white (95%) and had lower education levels (82.7% were illiterate
or had only completed elementary school). Additionally, the lowest T-score values for the
femur (-2.359; SD±0.953) and spine (-2.819; SD±1.023), femoral neck density (0,721;
SD±0,114), and BMI (25.21; SD±4.82) were found in the osteoporosis group.
This group also showed the highest percentages of corticosteroid use (41.7%) and previous
fractures (15.2%), as well as lower levels of physical activity (15.2%). The data found were
similar to those in the literature. The prevalence of osteoporosis was high, and the main
factors associated with reduced bone mass were advanced age, white race, lower education
level, lower BMI, lower femoral neck density, increased corticosteroid use, the presence of
previous fractures, and lower physical activity. However, important variables for the
development of the disease, such as smoking and alcohol comsuption, did not show a
significant difference. It is important to note that this study has limitations as is is
retrospective and does not involve direct interview with the patients. Therefore, the lack of
data or incorrectly record-keeping may have influenced the overall results of the analysis.
Despite this, investigating the risk factors is essential to improve the quality of care and,
consequently, reduce the disease rate. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Osteoporose | por |
dc.subject | Pós-menopausa | por |
dc.subject | Densidade mineral óssea | por |
dc.subject | Menopausa | por |
dc.subject | Osteoporosis | eng |
dc.subject | Postmenopause | eng |
dc.subject | Bone mineral density | eng |
dc.subject | Menopause | eng |
dc.title | Prevalência de osteoporose em mulheres acima de 50 anos, na pós-menopausa, atendidas no Hospital Universitário de Santa Maria entre 2016 e 2021 | por |
dc.title.alternative | Prevalence of osteoporosis in women over 50 years of age, in postmenopause, treated at University Hospital of Santa Maria between 2016 and 2021 | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Menopausa é o evento que marca o fim da capacidade reprodutiva da mulher. Definida após
um período de 12 meses consecutivos de amenorreia, é caracterizado por sinais e sintomas
decorrentes da perda de função ovariana. Essa disfunção provoca a deficiência de estrogênio,
o que pode causar diversos problemas de saúde, como a osteoporose. Caracterizada por perda
de massa óssea e deterioração da microarquitetura tecidual, a osteoporose leva a uma redução
da resistência óssea e aumento do risco de fraturas. Considerada uma enfermidade crônica,
multifatorial e intimamente relacionada ao envelhecimento, estima-se que a doença afete 200
milhões de mulheres no mundo, e que uma em cada três mulheres com mais des 50 anos terá
uma fratura osteoporótica. Este estudo teve como objetivo determinar a prevalência de
osteoporose em pacientes na pós-menopausa atendidas no HUSM. Para isso, foi realizada
uma revisão dos prontuários eletrônicos, a fim de verificar a prevalência de osteoporose em
mulheres na pós-menopausa e sua associação a fatores de risco obtidos por um instrumento de
coleta dos dados proposto pelos pesquisadores. O estudo, de caráter transversal, incluiu 711
pacientes que realizaram densitometria óssea no Serviço de Radiologia do HUSM entre 2016
e 2021. Foram avaliadas variáveis como idade, raça, escolaridade, IMC além de antecedentes
clínicos como tireoideopatias, doenças renais e do trato gastrointestinal, tabagismo e consumo
de álcool, artrite reumatoide, uso de corticoesteroides, prática de atividade física, fratura
osteoporótica prévia e história familiar de fratura. A prevalência de osteoporose encontrada foi
de 28,83% (n = 205). A média de idade das mulheres com osteoporose foi de 66,6 anos
(DP±8,9). Nesse grupo, também observou-se uma maior proporção de mulheres brancas
(95%) e com menor escolaridade (82,7% eram analfabetas ou possuíam apenas ensino
fundamental). Além disso, foram encontrados os menores valores de T-score para fêmur (-
2,359; DP±0,953) e coluna (-2,819; DP±1,023), densidade do colo do fêmur (0,721;
DP±0,114) e IMC (25,21; DP±4,82) no grupo osteoporose. Esse grupo também apresentou os
maiores percentuais de uso de corticosteroides (41,7%) e fratura prévia (15,2%), além de
menor prática de atividade física (15,2%). Os dados encontrados foram semelhantes aos da
literatura. A prevalência de osteoporose foi alta, e os principais fatores associados à
osteoporose foram idade avançada, raça branca, menor escolaridade, menor IMC, menor
densidade do colo do fêmur, maior uso de corticoides, presença de fratura prévia e baixa
prática de exercícios físicos. No entanto, variáveis importantes para o desenvolvimento da
doença, como tabagismo e consumo de álcool, não apresentaram diferença significativa. É
importante ressaltar que este estudo possui limitações por ser retrospectivo e não ter sido
realizado entrevista diretamente com as pacientes. Portanto, a falta de dados ou o
preenchimento incorreto dos prontuários podem ter influenciado os resultados gerais da
análise. Apesar disso, a investigação dos fatores de risco envolvidos na gênese da osteoporose
é fundamental para melhorar a qualidade da assistência e assim, reduzir os desfechos da
doença. | por |
dc.contributor.advisor1 | Ribeiro, Tiango Aguiar | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/5738745231283624 | por |
dc.contributor.referee1 | Veiga, Denise Teresinha Antonelli da | |
dc.contributor.referee2 | Haygert, Carlos Jesus Pereira | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/9672032553477804 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Ciências da Saúde | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências da Saúde | por |