O enigma das esfinges
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Data
2019-09-16Primeiro membro da banca
Souto, Andrea do Roccio
Segundo membro da banca
Kahmann, Andrea Cristine
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A imagem da esfinge é uma das representações mais recorrentes, desde o mito
das origens até as manifestações mais recentes. Sua figuração não se encerra
apenas no encontro com Édipo. Ela paira sobre os mistérios da vida, da morte, da
natureza, dos deuses e da humanidade, bem como sobre os enigmas relacionados
ao feminino, perpassando cada era de acordo com o contexto e os anseios do seu
povo, tornando-se, assim, instigante a cada aparição. Este texto apresenta uma
análise de algumas das representações textuais e imagéticas dessa figura enigmática,
presentes em tragédias clássicas como Ésquilo, Sófocles e Eurípides, Oscar Wilde,
partindo da sua origem, no mito de Édipo, até algumas referências presentes no
século XIX, nas pinturas de François-Xavier Fabre, Gustave Moreau e Franz Von
Stuck. Para tanto, observou-se as representações textuais em contraponto às
representações imagéticas, a partir da análise intertextual e comparativa, partindo,
no primeiro capítulo, da origem do enigma presente nas representações trágicas em
Os sete contra Tebas, de Ésquilo, Édipo Rei, de Sófocles e As Fenícias, de Eurípides,
nas figuras presentes nas cerâmicas gregas e nas pinturas de autores supracitados.
Em seguida, no segundo capítulo, a análise detém-se em Wilde e duas de suas obras
que trazem como tema principal a imagem da esfinge.
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