Dinâmica de anticorpos em cães submetidos a diferentes protocolos de tratamento para leishmaniose visceral canina
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Data
2024-02-01Primeiro membro da banca
Botton, Sônia de Avilla
Segundo membro da banca
Vogel, Fernanda Silveira Flôres
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A leishmaniose visceral é uma doença zoonótica que tem impacto significativo na
saúde pública. Os cães são os principais reservatórios urbanos da infecção por
Leishmania spp. Neste estudo, avaliamos a dinâmica de anticorpos de cães que foram
tratados com diferentes protocolos terapêuticos para leishmaniose visceral canina
(LVC). Sendo assim, foram considerados os títulos séricos de anticorpos (IgG) antiLeishmania spp. e os escores clínicos conforme as diretrizes do Brasileish (2018), a
fim de verificar as correlações destas variáveis. Nesta pesquisa, foram incluídos 23
cães naturalmente infectados por Leishmania spp. que foram agrupados com base no
protocolo de tratamento definido pelos médicos veterinários clínicos: G1 foram
tratados com alopurinol (n = 6); G2 foram tratados com alopurinol em associação com
Milteforan® (n = 10); e G3 foram tratados com alopurinol associado ao Milteforan® e
a vacina LeishTec® (n = 7). Os cães foram acompanhados mensalmente por um
período de um ano. Para a verificação dos títulos de anticorpos séricos foi realizada a
reação de imunofluorescência indireta. Verificamos que os cães do G1 e G2
apresentaram menores escores clínicos e títulos de anticorpos, quando comparados
aos parâmetros avaliados no pré-tratamento; no entanto, foram observadas recidivas
clínicas em três animais. No G3, os escores clínicos foram inferiores aos do prétratamento; no entanto, apresentaram títulos de anticorpos relativamente estáveis e
não foi observado recidiva clínica. Salienta-se que, devido aos desafios das cargas
parasitárias nas infecções, a resposta imune dos animais deve ser considerada no
controle da infecção. Além disso, ressalta-se que a avaliação dos anticorpos de forma
isolada não se constitui em um bom parâmetro de avaliação terapêutica. Portanto, é
necessário incluir outros critérios que possibilitem determinar a carga parasitária, para
indicar o melhor protocolo de tratamento para LVC e estabelecer o status do
reservatório de cães infectados e tratados
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