Atividade das enzimas β-glicosidase e arilsulfatase em solo arenoso de vinhedo no bioma Pampa
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Data
2024-03-27Primeiro membro da banca
Antoniolli, Zaida Inês
Segundo membro da banca
Santana, Natielo Almeida
Metadata
Mostrar registro completoResumo
As atividades das enzimas β-glicosidase e arilsulfatase do solo têm sido utilizadas para avaliar
o funcionamento do solo e para recomendar práticas de manejo em diversos tipos de cultivos.
Porém, para as videiras esses estudos ainda são incipientes. Por isso, este trabalho objetivou
avaliar se as atividades das enzimas β-glicosidase e arilsulfatase do solo estão relacionadas com
o rendimento da videira e com as propriedades químicas em solo arenoso de vinhedo, e definir
o estágio fenológico da cultura e a camada de amostragem do solo que melhor caracterizam
essas relações. Amostras de solo e de plantas foram coletadas em um vinhedo comercial de Vitis
vinífera L., localizado no extremo sul do Brasil, na safra 2022/23. O solo foi amostrado em três
camadas (0-0,05, 0-0,10 e 0-0,20 m) e em quatro estágios fenológicos (brotação, florescimento,
mudança de cor de baga e pós-colheita). Foram avaliados a atividade das enzimas β-glicosidase
e arilsulfatase do solo, o teor de nutrientes no solo e nas folias, algumas propriedades de
qualidade do mosto das uvas e o rendimento relativo da videira (RR). O RR está relacionado
com a atividade dessas enzimas e as relações com melhores ajustes foram observadas na póscolheita e na camada de 0-0,10 m. A atividade enzimática também se relacionou
significativamente com o carbono orgânico e o nitrogênio total do solo, bem como com outras
propriedades, principalmente nutrientes do solo. As atividades das enzimas β-glicosidase e
arilsulfatase estão relacionadas com o rendimento da videira e com as propriedades químicas
em solo arenoso de vinhedo. Para a amostragem do solo recomenda-se a profundidade de 0-
0,10 m no estágio fenológico de pós-colheita.
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