Pressões respiratórias e sonoras, tempo máximo de fonação, incapacidade cervical e qualidade de vida em voz de professoras
Resumo
Introdução: Muitos docentes apresentam desconfortos e relatam diminuição de
qualidade nos aspectos vocais aerodinâmicos, respiratórios, cervicais e de autoavaliação
vocal. Objetivo: Caracterizar e correlacionar medidas de Níveis de Pressão Sonora,
Tempo Máximo de Fonação de /a/, Pressões Respiratórias Máximas, Qualidade de Vida
em Voz e de dor cervical em professoras com laringe normal e queixas vocais e
osteomusculares e comparar com os valores normativos. Métodos: Estudo
retrospectivo com 56 professoras. Foram realizados anamnese, videolaringoscopia,
triagem auditiva, medidas de pressão sonora e de tempo máximo de fonação, e
manovacuometria. Foram preenchidos protocolos de autoavaliação Qualidade de Vida
em Voz e Neck Disability Index. Resultados: houve aumento significativo dos Níveis
de Pressão Sonora; diminuição significativa do Tempo Máximo de Fonação de /a/, da
Pressão Expiratória Máxima e dos escores total e físico do Qualidade de Vida em Voz;
a maioria das participantes apresentou incapacidade cervical leve; houve correlação
negativa entre Pressão Expiratória Máxima e Neck Disability Index, entre Pressão
Inspiratória Máxima e Nível de Pressão Sonora Máximo, e entre Neck Disability Index
e Qualidade de Vida em Voz. Conclusão: Os resultados mostraram que há prejuízos e
inadequações na produção vocal em professoras que isso repercute sobre sua qualidade
de vida. Por isso, é necessário atentar para as condições de uso do instrumento de
trabalho dos profissionais da voz e da sua educação em saúde.
Coleções
- TCC Fonoaudiologia [24]
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: