Susceptibilidade à eflorescência em cimentos de escória ativados alcalinamente
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Data
2024-08-14Autor
Züge, Liberto Norberto de Moura
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Os cimentos de escória ativados alcalinamente representam uma opção sustentável ao cimento Portland tradicional (CP). Esses materiais, produzidos sem clínquer e a partir da ativação alcalina de uma fonte de aluminossilicatos amorfos, têm um impacto ambiental reduzido. Quando fabricados sob condições de síntese otimizadas, podem oferecer um desempenho comparável ou até mesmo superior aos cimentos convencionais de CP. Apesar do crescente interesse comercial e do avanço no desenvolvimento desses materiais alternativos, ainda há dúvidas quanto à sua durabilidade em uso. A formação excessiva de eflorescências, causada pela lixiviação e carbonatação dos álcalis na superfície, é um desses desafios. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar a susceptibilidade à formação de eflorescências, além de investigar a influência de adições minoritárias e da relação água cimento nesse fenômeno. Para este estudo, a escória de alto forno foi escolhida como precursor, utilizando-se silicato de sódio na forma sólida como ativador. Além disso, foram avaliadas adições minoritárias de sílica ativa e argila calcinada de média pureza. A susceptibilidade ao desenvolvimento de eflorescências foi avaliada e quantificada de acordo com a norma australiana SA TS 199:2023, assim como o efeito das diferentes formulações nas propriedades microestruturais e mecânicas do cimento. Além disso, diferentes teores de ativador, variações na relação água/cimento e a utilização de baixos teores de adições foram avaliados como alternativas para a redução desse fenômeno. Os resultados mostraram que é fundamental equilibrar a proporção de ativador para garantir a resistência do cimento e ajustar a relação água/cimento para minimizar a eflorescência. Controlar a lixiviação e a capilaridade é essencial para avaliar e reduzir a suscetibilidade à eflorescência em cimentos álcali ativados. Além disso, a adição adequada de sílica ativa ou argila calcinada pode efetivamente reduzir a formação de eflorescência em CAAs, promovendo maior durabilidade e estabilidade dos materiais. Por fim, observou-se que é possível reduzir e controlar a formação de eflorescências através da correta dosagem dos materiais e do uso de outras adições minerais.
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- TCC Engenharia Civil [272]
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