Desenvolvimento humano e qualidade de vida: a racionalidade do piscicultor do arranjo produtivo local da piscicultura no município de Restinga Seca no Rio Grande do Sul
Fecha
2012-03-25Metadatos
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Este trabalho apresenta uma análise sobre a racionalidade do pequeno produtor rural, integrante do projeto do Arranjo Produtivo Local da Piscicultura, residente na cidade de Restinga Sêca, região central do Rio Grande do Sul. A fim de chegar a uma equação maior sobre felicidade e bem-estar desses indivíduos, tem-se uma discussão sobre desenvolvimento humano e qualidade de vida, com bases conceituais em Amartya Sen e Selene Herculano, delimitando parâmetros que serviram de base instrumental para entender em que níveis de racionalidade encontram-se esses atores frente a uma realidade socioeconômica de desenvolvimento. Assim, analisou-se como esse projeto da piscicultura afetou a vida desses produtores no plano familiar e da comunidade, reestruturando as formas de solidariedade, buscando na piscicultura uma fonte alternativa de renda e crescimento econômico, bem como uma fonte de diversificação rural. A presente pesquisa foi realizada na zona rural do município de Restinga Sêca e utilizou para a coleta de dados um questionário do tipo fechado e entrevista com perguntas abertas, apresentando como resultados mais evidentes o que se caracterizou como baixos níveis de racionalidade quanto a uma equação maior de bem-estar e felicidade, em comparação àquilo que se propôs teoricamente como indicadores padrão de qualidade de vida e em relação aos objetivos iniciais do projeto maior da piscicultura na região de Restinga Sêca.