A influência da prematuridade do bebê no emocional materno
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2014-03-28Metadatos
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Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a influência da prematuridade no emocional materno em mães dos recém-nascidos prematuros internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. O primeiro estudo, exploratório e quantitativo do tipo transversal, sobre a incidência de sintomas clínicos de depressão e ansiedade em mães de recém-nascidos prematuros durante a internação em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e a associação desses sintomas com as expectativas e os sentimentos maternos. Constituiu-se de uma avaliação através dos Inventários de BDI e BAI e de um questionário de perguntas fechadas, em uma amostra de 36 mães. O segundo estudo, exploratório e qualitativo sobre as expectativas e os sentimentos maternos a respeito da maternidade e em relação à prematuridade de seus bebês e suas possíveis consequências. Foi realizado a partir de uma entrevista semiestruturada em três mães selecionadas da amostra do primeiro estudo. Os resultados demonstraram que 42% das participantes apresentaram depressão e 48% ansiedade, sendo que ambos os sintomas estiveram presentes em 64% delas, estando associados às mães que não eram primíparas e a algumas expectativas e sentimentos maternos. Também se verificou que, apesar do não planejamento da gravidez, o desejo das mães pelo filho esteve presente, assim como a importância do contato físico e escópico com seus bebês. Foi observado que o laço entre a equipe e a mãe inclui contradições e que a expectativa familiar e social em relação ao bebê repercute como uma falha materna. Portanto, a prematuridade parece influenciar no emocional materno, podendo acarretar consequências emocionais como depressão, ansiedade, sentimento de impotência, de inadequação e de culpa, além da frustração de muitos desejos e fantasias. Assim, é importante que as mães tenham um suporte psicológico para que as consequências emocionais possam ser minimizadas e não prejudiquem a relação mãe- bebê.