Hábitos orais deletérios em escolares e sua relação com o excesso de peso e a ansiedade
Fecha
2014-08-07Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Objetivo: avaliar em escolares a influência da presença de hábitos deletérios orais sobre o excesso de peso corporal e sua possível relação com a ansiedade. Métodos:Estudo transversal analítico, desenvolvido em uma Escola Pública Municipal da cidade de Santa Maria-RS, durante o período de maio a junho de 2013. Realizada antropometria, aplicado questionário sobre hábitos deletérios orais e o O que Penso e Sinto (OQPS) escala infantil de auto-aplicação para avaliação da ansiedade.Dos 174 escolares que participaram da avaliação antropométrica, 110 responderam ao questionário sobre os hábitos deletérios orais e 64 a escala O que Penso e Sinto (OQPS).Os dados foram analisados no Stata10, utilizou-se regressão logística, com intervalo de confiança de 95%,calculou-se mediana e utilizou-se teste de Wilcoxon e Kruskal-Wallis,considerando-se como significativo p<0,05. Resultados: Os meninos tiveram maior percentual de peso elevado (44,2%) e maior mediana do Z-score de IMC. Todos os escolares nos quais os hábitos estavam presentes apresentaram maior risco de excesso de peso (p>0,05) e nos que possuíam pelo menos um hábito oral deletério (64,5%) o excesso de peso ocorreu em 47,9% contra 35,9% nos que não possuíam. A presença do hábito de morder objetos e boca/língua/bochecha foram os únicos que mostraram maior pontuação de ansiedade, com diferença estatística (p<0,05). A pontuação da ansiedade foi semelhante em relação ao estado nutricional dos escolares. Conclusão: o excesso de peso e a presença de hábitos deletérios orais são prevalentes na faixa de idade entre 8 e 12 anos em ambos os sexos e os meninos são menos ansiosos do que as meninas. Não foi possível observar associação entre excesso de peso corporal e a presença de hábitos deletérios orais, nem encontrar relação entre a ansiedade e o estado nutricional ou a presença de hábitos deletérios orais.