Mostrar registro simples

dc.creatorGonçalves, Aline Ibaldo
dc.date.accessioned2013-06-19
dc.date.available2013-06-19
dc.date.issued2012-08-24
dc.identifier.citationGONÇALVES, Aline Ibaldo. THE PROBLEM OF THE OTHER IN SARTRE. 2012. 76 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/9112
dc.description.abstractThrough the look starts the relationship with the Other. In Being and Nothingness, Sartre uses the example of shame as a way of being of consciousness which the other arises as a mediator of The Self with itself, because I feel ashamed of myself as I appear to the others. There is a connection between me and the other, different from my relationship with objects. When I am seen, I'm aware of me, but I am not my own foundation, I have my foundation outside myself through the others. By the look, I live the alienation of my possibilities, because the other transforms me into an object. By being objectified, I get an externality as if I had an essence. But man does not have access to this essence, he is an eternal becoming, which is never complete. The existence and the freedom of others threaten me, because I stay immobilize in the being-in-itself. However, I do not coincide with what others apprehend of me, because I cannot look at me like the other looks. It will always be indecipherable to me. But, anytime I can return the other s look, thus, putting myself in my own freedom confronting the other. To proceed with the analysis of intersubjectivity, Sartre writes an ontology of the body. It s through the body that I have a relationship with the other. The body is the contingent shape of the contingency. Through the look, the body is revealed by the other as a being-in-itself and the facticity is objectified and alienated. There are two ways of concrete relations with others: attempts to assimilate the other (love, language, masochism) which we try to become owners of the freedom of others, wanting to possess it as consciousness, making me as an object to possess the other s freedom; and attempts at objectification of the other (indifference, desire, hate, sadism) which I try to take my freedom back, alienating the other, reducing him into an object. So I petrify his freedom. Both situations fail, because freedom is inalienable. If I try objectify me is through an free project and if I try to objectify the other, him as a subject escapes me, because it s not possible to possess the other as a subject, only as an object and thus, we have no access to his conscience. Sartre presents another problem: The us. That implies a plurality of subjectivities that are recognized as subjectivities. The Heidegger s Mitsein opposes the thesis of the Sartre s conflict. Sartre limits us to private consciences. The being-for-others is the foundation of being-with-others. This conflict occurred because Sartre defines man as freedom. The Human-being is an absolute freedom and he cannot share his freedom with others. The essence of the relationship between consciousnesses will always be conflict.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectOutropor
dc.subjectLiberdadepor
dc.subjectOlharpor
dc.subjectAlienaçãopor
dc.subjectConflitopor
dc.subjectOthereng
dc.subjectFreedomeng
dc.subjectLookeng
dc.subjectAlienationeng
dc.subjectConflicteng
dc.titleO problema do outro em Sartrepor
dc.title.alternativeThe problem of the other in Sartreeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoÉ através do olhar que se inicia a relação com o outro. Em O Ser e o Nada, Sartre usa o exemplo da vergonha como um modo de ser da consciência na qual o outro surge como mediador do Para-si consigo mesmo, pois sinto vergonha de mim tal como apareço ao outro. Existe uma conexão entre mim e o outro, diferente de minha relação com os objetos. Quando sou visto, tenho consciência de mim, mas não sou o meu próprio fundamento, tenho meu fundamento fora de mim através do outro. Pelo olhar, vivo a alienação de minhas possibilidades, pois o outro me objetiva. Ao ser objetivado, adquiro uma dimensão de exterioridade como se eu tivesse uma essência. Mas o homem por si mesmo não tem acesso à sua essência, é um eterno tornar-se , que nunca se completa. A existência e a liberdade do outro me ameaçam, pois tendem a me imobilizar no Em-si. Entretanto, não coincido com a sua apreensão de mim, pois não posso me olhar como o outro me olha. Será sempre indecifrável para mim. Mas a qualquer momento posso devolver o olhar do outro, assim, colocando a mim mesmo em minha própria liberdade e afrontando a liberdade do outro. Para seguir com a análise da intersubjetividade, Sartre faz uma ontologia do corpo. Pois, é por meio do corpo do outro que me relaciono com o outro. O corpo é a forma contingente da contingência que é o Para-si. É por meio do olhar que o corpo é revelado pelo outro como um Em-si sendo alienado e a facticidade objetivada. Há duas maneiras de relações concretas com o outro: as tentativas de assimilação do outro (amor, linguagem, masoquismo) as quais tentamos nos tornar donos da liberdade do outro, querendo possuí-lo como consciência, fazendo-me objeto para fazer com que a liberdade do outro tenha posse sobre mim. Desta forma, me anulando no outro, tento me tornar o outro por meio de sua liberdade; E as tentativas de objetivação do outro (indiferença, desejo, ódio, sadismo), aonde tento assumir minha liberdade alienando o outro, reduzindo-o a um objeto. Desse modo, fazendo com que sua liberdade seja petrificada. Ambas as situações fracassam na medida em que a liberdade é inalienável, pois se tento me objetivar é através de um projeto livre, e se tento objetivar o outro ele me escapa, pois não é possível possuir o outro enquanto sujeito, somente enquanto objeto e assim não tenho acesso a sua consciência. Sartre apresenta mais um problema: o nós e o ser-com. O nós implica uma pluralidade de subjetividades que se reconhecem como subjetividades. O Mitsein de Heidegger se opõe à sua tese do conflito. Sartre limita o nós às consciências particulares. O ser-para-o-outro será o fundamento do ser-com-outro. Este conflito se dá visto que Sartre define o homem como liberdade. Sendo uma liberdade absoluta que é minha e não pode ser partilhado com o outro. A essência das relações entre consciências será sempre o conflito.por
dc.contributor.advisor1Rossatto, Noeli Dutra
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794885T4por
dc.contributor.referee1Fabri, Marcelo
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728133J6por
dc.contributor.referee2Alves, Marcos Alexandre
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1846296125125082por
dc.contributor.referee3Costa, Paulo Sérgio de Jesus
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/1800409039898593por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8204500168235868por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples