A (re) configuração do espaço urbano de Santa Maria-RS sob a ótica territorial e das políticas habitacionais
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2011-03-31Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
As dinâmicas do mundo moderno atribuem papéis significativos as cidades, por estas
serem o local de residência da maioria da população brasileira. Tal fato tem
chamado a atenção de especialistas e dos governos para as intensas e rápidas mudanças
que essas dinâmicas têm gerado nas cidades. Especialmente na segunda
metade do século XX, o poder público tem procurado um redimensionamento das
suas políticas urbanas e do planejamento urbano, no sentido de atender e minimizar
os efeitos das intensas demandas por espaço nas cidades brasileiras. Atendendo ao
objetivo dessa pesquisa, que é o de analisar as políticas habitacionais na cidade de
Santa Maria, especialmente em relação à população habitante das áreas de risco,
da ocupação irregular, leva-se em consideração a questão da identidade e pertença
territorial de tais populações. Percorrendo os meandros dessa investigação foi necessário
dar lugar a real dimensão dos projetos habitacionais e sua efetiva aplicação;
bem como aos desdobramentos sociais e territoriais que tais políticas exerceram
junto à população em estudo. Isso posto, não foram identificadas ações locais
eficazes até que o governo federal anunciasse políticas habitacionais para as populações
de baixa renda, de modo a intervir naquela estrutura habitacional. Dentre as
alternativas, a implantação de projetos habitacionais destinados à população de baixa
renda da cidade, cadastradas em projetos habitacionais na Secretaria de Habitação
do município, foi o grande passo para a solução do problema habitacional. Neste
trabalho, serão analisados apenas dois de tais projetos, a fim de verificar a real
eficácia destes na questão do planejamento urbano. Este fato demonstra que, apenas
uma parcela da população é afetada diretamente pela falta de acesso a moradias,
sendo esta as que não possuem capital que lhes garanta o acesso digno a uma
casa. Observou-se que não existe na cidade um déficit habitacional, e sim, uma má
distribuição dos locais onde são instalados os lotes e suas populações. Realidade
que expõe a questão da problemática habitacional como recorrente desafio ao poder
público.