Mostrar registro simples

dc.creatorLeites, Amalia Cardona
dc.date.accessioned2013-10-25
dc.date.available2013-10-25
dc.date.issued2013-03-05
dc.identifier.citationLeites, Amalia Cardona. Endurance and violence in Horacio Quiroga and Sergio Faraco. 2013. 94 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2013.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/9888
dc.description.abstractThis paper analyzes four short stories from Uruguayan writer Horacio Quiroga: Los mensú, A la deriva, Una bofetada e Los desterrados and four short stories from Brazilian writer Sergio Faraco: : A voz do coração, Noite de matar um homem, Guapear com frangos e Hombre, adopting the conception of border as a promiscuous place where the transgression is cultivated. The narratives are compared and related in the aspects in which the protagonists identities are constructed, especially in the relationship with their environments. When we discuss the question about the local identities and the borders in Latin America, we locate ourselves and establish our own positioning, also locating the other who is object of the discourse. To recognize the other implies recognizing oneself, and this process, since it is subject to constant transformations, involves to transit in the past and in the present, so the past can also be constructed and better understood. In order to do so, the way chosen is that in which the literary analysis dialogues with the historical contextualization of the spaces where the narratives are located, and also with the concept taken from Geography - of territorialization. To this concept we add the ideas of in-between place. and transculturation (respectively, according to Silviano Santiago and Ángel Rama), cardinals to a better understanding of Latin American literature. The comparison of the eight short-stories is started with the aspect of endurance, in which after the analysis we verified that is manifest in the authoritarian relationship of man against man, where the violence and the economic power are the vehicle of the ruling class oppression. The endurance is also the element that comes out in the conflict between man and nature at isolated and still wild territories, the environmental forces defeat the man and break his original harmony with the place. The ideal of the noble savage who lives in total equilibrium with his environment has no place at Quiroga s and Faraco s America. The nature, in this paper, is directly related to the inhuman realm, to the instincts opposed to the reason, to the expressions of violence not monopolized by the state, to the violence and brutality in its ancestral condition. So, either at the so called civilization or barbarity , the characters identity is formed in the confrontation and in the endurance (yet unfruitful) to the authoritarianism and to the environment. Finally, to think about borders means to bring out different ways of understanding life and different sensitivities. Through comparative analysis, it is possible to come upon different times and spaces and see how they dialogue, resemble and differ from each other. When we approached the short stories of Horacio Quiroga and Sergio Faraco, what was protruded was the condition of cultural and economic misery of the protagonists who, ignoring their condition, became victims of an authoritarian system which is not possible to challenge and, above all, from which is not possible to escape.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEntre-lugarpor
dc.subjectLiteratura latino-americanapor
dc.subjectTransculturação narrativapor
dc.subjectViolênciapor
dc.subjectIn-between placeeng
dc.subjectLatin American literatureeng
dc.subjectNarrative transculturationeng
dc.subjectViolenceeng
dc.titleResistência e violência em Horacio Quiroga e Sergio Faracopor
dc.title.alternativeEndurance and violence in Horacio Quiroga and Sergio Faracoeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoAdotando a concepção de fronteira como lugar promíscuo e onde se cultua a transgressão, este trabalho analisa quatro contos missioneiros do escritor uruguaio Horacio Quiroga: Los mensú, A la deriva, Una bofetada e Los desterrados e quatro contos regionalistas do escritor gaúcho Sergio Faraco: A voz do coração, Noite de matar um homem, Guapear com frangos e Hombre. As narrativas são comparadas e relacionadas no que diz respeito à maneira pela qual se constroem as identidades dos protagonistas espacialmente na relação com seu entorno. Ao discutir a questão das identidades locais e das fronteiras na América Latina, estamos situando a nós mesmos e estabelecendo nosso próprio posicionamento ao também situarmos o outro que é objeto do discurso. Reconhecer o outro implica em reconhecer-se, e este processo, por estar sujeito a constantes transformações, envolve transitar no passado e no presente, para que o passado também seja construído e melhor compreendido. Para tanto, o caminho escolhido é aquele em que a análise literária dialoga com a contextualização histórica dos espaços onde se situam as narrativas e também com o conceito, emprestado da geografia, de territorialização. A este conceito somam-se o de entre-lugar e transculturação (segundo, respectivamente, Silviano Santiago e Ángel Rama), cardinais para uma melhor compreensão da literatura latino-americana. A comparação dos oito contos é feita desde o aspecto da resistência, em que após a análise verifica-se ser manifesta na relação autoritária do homem contra o homem, onde a violência e o poder econômico são o veículo de opressão da classe dominante. A resistência também é o elemento que se sobressai no conflito do homem contra a natureza - em ambientes isolados e ainda selvagens, as forças do meio o derrotam e sua harmonia original com o ambiente é quebrada . O ideal do bom selvagem que vive em equilíbrio total com seu meio não tem espaço na América de Quiroga e de Faraco. A natureza, neste trabalho, relaciona-se diretamente com o reino do inumano, dos instintos opostos à razão, das expressões de violência não monopolizadas pelo estado, da violência e brutalidade em seu estado ancestral. Assim, seja entre o que se convencionou chamar de civilização ou barbárie , a identidade dos personagens fronteiriços molda-se à ferro e fogo, no confronto e na resistência (ainda que infrutífera) ao autoritarismo e ao ambiente. Finalmente, pensar em fronteiras significa trazer à tona diferentes modos de perceber a vida e diferentes sensibilidades. Através de análises comparativas, torna-se possível abordar tipos de diferentes épocas e espaços e ver como dialogam, assemelham-se e diferenciam-se. Ao aproximarmos os contos de Sergio Faraco e Horacio Quiroga, o que se sobressaiu foi a condição de miséria cultural e econômica dos protagonistas que, ignorantes de sua condição, tornam-se vítimas de um sistema autoritário o qual não é possível contestar e, acima de tudo, do qual não é possível escapar.por
dc.contributor.advisor1Umbach, Rosani Úrsula Ketzer
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5773862679226891por
dc.contributor.referee1Bittencourt, Gilda Neves da Silva
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3978866881683540por
dc.contributor.referee2Santos, Pedro Brum
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8231452052035761por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8470807542089996por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentLetraspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples