Manipulação cirúrgica da medula espinhal em cães submetidos à hemilaminectomia toracolombar dorsolateral
Fecha
2010-03-02Metadatos
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O objetivo deste trabalho foi investigar se a manipulação cirúrgica da medula espinhal em cães submetidos à hemilaminectomia toracolombar dorsolateral influencia no aparecimento de sinais neurológico e mielográfico no pós-operatório imediato. Para isto, foram utilizados quatorze cães hígidos, sem raça definida, pesando entre 7 e 10 quilos e submetidos à hemilaminectomia entre as vértebras
T13 e L1 e distribuídos aleatoriamente em três grupos, denominados de GI ou controle (n= 4), GII ou 15 movimentos (n=5) e GIII ou 30 movimentos (n=5). Os cães do GI foram submetidos apenas à técnica cirúrgica de hemilaminectomia dorsolateral toracolombar, lado esquerdo. Os cães dos GII e GIII foram submetidos ao mesmo procedimento do GI seguido, respectivamente, de 15 e 30 movimentos sobre as
superfícies dorsal, lateral esquerda e ventral da medula espinhal. Foram realizados exames neurológicos 24 e 72 horas após a cirurgia e decorridos estes períodos, os cães foram submetidos à mielografia para avaliar o preenchimento e desvio da linha de contraste no espaço subaracnóide. Os resultados das avaliações mielográficas nas posições lateral e ventro-dorsal não apresentaram diferença significativa,
mesmo havendo variação entre os grupos. No exame neurológico, os animais não demonstraram deficiências neurológicas em nenhum dia de avaliação no PO. De
acordo com o modelo experimental proposto e dos resultados obtidos, pode-se concluir que a manipulação cirúrgica da medula espinhal em cães hígidos submetidos à hemilaminectomia toracolombar não influencia no aparecimento de deficiências neurológicas no pós-operatório imediato e a técnica proposta de mielografia, via cisterna magna apresenta limitações em avaliar alterações da
medula espinhal na região toracolombar.