A musicalização como dispositivo de intervenção precoce junto a bebês com risco psíquico e seus familiares
Fecha
2016-02-04Autor
Ambrós, Tatiane Medianeira Baccin
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Nesta dissertação foi realizado o estudo dos possíveis efeitos da proposta de musicalização de bebês, a partir da abordagem de Esther Beyer, na reversão do risco psíquico no caso de um bebê com cinco meses, cujos resultados nos sinais PREAUT sugeriam uma estruturação autística. A musicalização ocorreu com a participação de outros dois bebês, com sete meses, juntamente as mães e em alguns encontros, com os irmãos. De um total de dez encontros, o bebê com risco participou de oito. Os efeitos foram positivos para o avanço do bebê na sua integração psíquica, também houve progressos psicomotores, cognitivos e linguísticos. Os outros dois bebês evoluíram em seus comportamentos musicais e na socialização. As mães também evoluíram em seus comportamentos e no fortalecimento do vínculo com os filhos. A musicalização proporcionou maior interação dos bebês com os familiares e na sua convivência social. Dessa forma, a pesquisa demonstrou que a musicalização pode ser um dispositivo de intervenção precoce eficaz em casos de risco psíquico de bebês. Pode ser utilizada de modo exclusivo ou associada a intervenção clínica individual. Quando se analisam os possíveis efeitos no comportamento familiar a partir da música e também refletir sobre os possíveis efeitos da proposta na percepção dos familiares que participaram da experiência, pode-se concluir que a música foi uma forma de intervenção precoce positiva e efetiva, com a vantagem de não se apresentar como uma terapêutica tradicional, que, muitas vezes, não apresenta a adesão dos familiares.