Estudo da persistência e produção de leite de vacas da raça holandesa utilizando modelo de regressão aleatória
Fecha
2006-02-17Metadatos
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Os objetivos do presente estudo foram avaliar três medidas de
persistência da lactação através da utilização de modelo de regressão aleatória, e também estimar parâmetros genéticos para a persistência e estimar parâmetros genéticos para produção de leite no do controle da primeira lactação de vacas da raça Holandesa através da utilização de modelo de regressão aleatória. Foram utilizados 21.702 registros de
produção de leite no dia do controle de 2.429 vacas da raça Holandesa de primeira lactação, com partos ente 1991 e 2003, distribuídos em 33 rebanhos do estado do Rio Grande do Sul. Foram analisadas três mensurações de persistência na lactação utilizando-se os valores genéticos dos animais, obtidas pelo modelo de regressão aleatória ajustada por polinômios ortogonais de Legendre de ordem 4. A variância
residual foi considerada constante ao longo da lactação. As estimativas de herdabilidade para as medidas de persistência variaram de 0,0496 a 0,1977, as estimativas de correlações genéticas entre as medidas de persistência e a produção de leite em até 305 dias variaram de -0,0507 a 0,0717. A eficiência relativa da seleção para as medidas de persistência
apresentou melhor resultado para a terceira medida de persistência. Entre as medidas de persistência na lactação avaliadas neste estudo, recomenda-se a utilização da P3 para a seleção de bovinos de leite para maior persistência na lactação. A variância genética da produção de leite no dia do controle apresentou maiores valores no final da curva de
lactação(3,14), aumentando a partir do sétimo controle, apresentando a maior estimativa no final da lactação. A variância permanente de ambiente para produção de leite no dia do controle foi maior no início e final da lactação, iniciando com 10,35, decrescendo até 7,73, e finalizando com 9,10, mostrando uma maior expressão dos fatores ambientais no início e final da lactação. As estimativas de herdabilidade para produção de leite no dia do controle foram aumentando gradativamente ao longo da curva de lactação, apresentando maior estimativa no final da curva. As correlações genéticas foram maiores entre controles próximos, quanto maior a proximidade entre os controles, maior a correlação genética entre eles. As correlações permanentes de ambiente seguiram a mesma tendência que as correlações genéticas, variando de 0,38 a 0,99. As menores correlações genéticas entre os controles foram observadas no início e no final da curva de lactação.